Quem passa próximo à Central do Brasil, no Centro da cidade, já deve ter notado, mais ao fundo, um bonito casarão cor de rosa. Além de chamar a atenção pela beleza, o Palácio do Itamaraty é de extrema importância para a história do Rio de Janeiro e do Brasil.
O Palácio foi construído entre os anos 1851 e 1855. O responsável pela obra foi o Conde de Itamarati, Francisco José da Rocha Leão, que era filho do primeiro barão de Itamarati. Evidentemente, daí veio o nome do prédio.
A família de Francisco José da Rocha Leão dizia que a planta do Palácio havia sido desenhada por dois anônimos arquitetos franceses. Contudo, oficialmente, consta que foi José Maria Jacinto Rebelo o mentor da obra.
No final dos anos 1920 e começo dos anos 1930, foi instalada no Palácio uma biblioteca, que na época era considerada uma das mais importantes do Brasil.
“Montada pelo francês Joseph Gire e pelo austríaco Anton Flonder, essa biblioteca se deu através de um concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil. Nesse espaço, ficaram as doações de livros, mapas e arquivos do Barão de Rio Branco”, destaca o historiador Maurício Santos.
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Voltando aos anos 1800, já no final, de 1889 a 1898, o Palácio foi sede do governo republicano. De 1899 até 1970, era a casa do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
“Com o desenvolvimento de Brasília, Distrito Federal, os poderes foram saindo do Rio de Janeiro, antiga capital, e indo para lá. O mesmo aconteceu com o Ministério das Relações Exteriores, que passou a ser chamado de Itamaraty (dessa vez com y) em homenagem ao nome do antigo e histórico casarão”, pontua Maurício Santos.
Entretanto, o Palácio não deixou, por completo, de ser base para a antiga e importante função. Hoje em dia, o prédio é um escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro.
O Palácio abriga, ainda, os acervos do Museu Histórico e Diplomático, do Arquivo Histórico e da Mapoteca. Lá também se encontra a sede de informações da Organização das Nações Unidas (ONU) no Rio de Janeiro.
Assim como nossos hermanos argentinos, nós, cariocas, também temos nossa histórica “Casa Rosada”. Só que a nossa é muito mais bonita.
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