Há pouco mais de dez anos, o Rio não tinha nenhum corredor BRT. Até 2012, só 15% dos cariocas tinham acesso a transporte de alta capacidade, como metrô e trens. Com isso, uma parte importante da Zona Oeste não era atendida.
O BRT (Bus Rapid Transit ) é uma solução brasileira criado em Curitiba pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner e seu sucesso vinha da combinação de baixo custo, alta capacidade e potencial de rápida expansão.
Ao contrário de trens e metrôs, de responsabilidade estadual, o BRT um transporte de alta capacidade e o único meio de transporte estruturante, que pode ser implementado pela própria Prefeitura.
Transoeste mudança de eixo no transporte carioca
Em junho de 2012, é inaugurado o primeiro corredor BRT da cidade, ligando a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande.
Com 56km e 74 estações, ele nasce integrado ao Terminal Alvorada e chegou a transportar diariamente 200 mil pessoas, reduzindo em 58% o tempo das viagens.
Transcarioca um corredor suburbano
Em julho de 2014, nasce o segundo corredor BRT, integrando a Barra da Tijuca e diversos bairros ao Aeroporto Internacional Tom Jobim.
Com 39km e 45 estações, ele cruza o coração do subúrbio carioca e transportava até 212 mil pessoas todos os dias, com redução de 60% do tempo de viagem.
Transolímpica a mobilidade avança na Zona Oeste
Em julho de 2016, a cidade ganha seu terceiro corredor BRT, que une o Recreio dos Bandeirantes a Magalhães Bastos.
Com 23km e 18 estações, ele chega à região mais carente de transporte público do Rio e, no auge, transportava 34 mil passageiros por dia, tornando o trajeto 60% mais rápido.
Transbrasil o BRT envolve a cidade
Para que o sistema ficasse completo, faltava só terminar a Transbrasil. Mas as obras, que deveriam ter sido concluídas em 2017, ficaram abandonadas por quatro anos, gerando prejuízos aos cofres públicos e atrapalhando o trânsito na Avenida Brasil.
Uma vitória do transporte coletivo
Até 2010, o serviço de ônibus do Rio não era licitado. O sistema não tinha previsão de controle, investimentos e padrões de qualidade. Em 2011, o Rio começou a incentivar o uso do transporte público com a criação de faixas exclusivas para ônibus, os BRS.
Os BRTs radicalizaram esse conceito, com corredores exclusivos que tornavam os deslocamentos coletivos mais rápidos que os individuais.
O transporte publico da cidade do Rj por esses corredores e igual aos trens da super via um frangajho dos grandes. Quando o ultimo trecho ficar pronto já estara obsoleto e fracassado ,temos que criar outros meios de transporte de massa que funcione e não atrapalhe quem precisa se locomover pela cidade.
Nunca vi um release igual. Propaganda pura . Brt não eh alta capacidade. Quanta desinformação!
Tá tão chapa-branca, tão propagandístico este texto que parece ter sido escrito por assessoria de imprensa da Prefeitura! Só faltou serpentina e confete pra se congratular. Além disso, BRT não é transporte de alta capacidade: um ônibus do BRT deve levar no máximo chutando alto… 200 pessoas lotado. Um trem, um metrô… leva uns 2.000.
Foi a msm coisa que pensei, só faltou no final, assinar como “Um grande fã e admirador do Dudu Paes”… BRT um sistema que já começou errado e só piorou ao longo dos anos.