BRT terá novos fiscais para evitar calotes

A Gerência do Programa BRT Seguro, coordenado pela SEOP, será responsável pelo treinamento dos novos 80 operadores

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A MOBI-Rio informa que já está finalizando o processo de contratação de 80 novos operadores de estação que vão poder multar a prática ilícita de evasão de tarifa no sistema BRT. O decreto, publicado dia 14/09 no Diário Oficial do Município, delega à MOBI-Rio e à Gerência do Programa BRT Seguro, da Secretaria Municipal de Ordem Pública, a competência para fiscalização e aplicação de multas para quem não pagar passagem nas estações e terminais. Atualmente, o calote no sistema é de 20% do carregamento diário – sendo que a média diária de passageiros transportados é de 240 mil (pagantes + gratuidades).

Para a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin, a empresa tem criado medidas para coibir cada vez mais essa prática:

“Essa é mais uma das iniciativas da MOBI-Rio no combate à evasão. Desde o início da intervenção, adotamos medidas para combater os calotes, como a reforma das estações, com chapas de aço nas portas e automação, e a parceria com o programa BRT Seguro, da SEOP. Com isso, o número de pessoas que não pagam passagem caiu de 35%, 40% para 20%”, explicou a presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin.

Os novos operadores vão passar por treinamento com a Gerência do Programa BRT Seguro antes de começarem o trabalho de combate aos calotes: “O BRT Seguro, por meio dos guardas municipais, vem fazendo esse trabalho de combate à evasão de passagens e esse treinamento, com a qualificação dessas pessoas vai ser ainda mais importante essa atuação, uma vez que teremos maior capacidade de fiscalização para permitir que o sistema funcione dentro de todas as regras e toda a legalidade”, destaca o Secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

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1 COMENTÁRIO

  1. Porque que a Prefeitura não tomou esta iniciativa lá atrás quando a concessionária do BRT ainda estava tocando o negócio? Era de interesse público, da prefeitura e da concessionária – além de ser obrigação estatal a segurança do sistema (disposto textualmente em contrato). Agora que o sistema ficou descredibilizado, todo torto, com cultura de evasão de receitas… vai ser necessário gastar muito mais energia para refazer na cabeça do carioca que o sistema tem que ser pago. Hoje, no BRT, pagar passagem é um ato de cidadania apenas, porque se a pessoa não quiser, pode simplesmente não pagar nada.

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