Bush faz show curto e ‘cansado’ em sua volta ao Rio

Banda inglesa que teve seu auge nos anos 90 desfilou sucessos, mas enfrentou problemas que ela mesma criou

PUBLICIDADE
Advertisement
Receba notícias no WhatsApp e e-mail
Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos

Depois de se apresentar no Lollapalooza, em São Paulo, a banda inglesa Bush aproveitou a passagem pelo Brasil e resolveu esticar sua turnê – Loaded: The Greatest Hits Tour – até Curitiba e Rio. Depois de se apresentar na capital paranaense, na última terça-feira (01/04), o grupo liderado pelo vocalista Gavin Rossdale trouxe seu show para o palco do Vivo Rio, na Zona Sul da cidade, na noite desta quarta-feira (02/04).

PUBLICIDADE

Com a famosa pontualidade britânica, o Bush começou sua apresentação precisamente às 21h. O público, que compareceu em bom número, sobretudo para um dia no meio da semana, recebeu logo de cara a energética Everything Zen, com seu refrão explosivo cantado a pleno pulmões pelos fãs.

Na sequência, veio a visceral e carismática Machinehead, mais um clássico do álbum de estreia do Bush, o Sixteen Stone (1994). O show seguiu numa levada sem tanto brilho com Blood River e The Chemical Between Us. Gavin Rossdale é um frontman que não interage tanto com a plateia, mas quando o faz, é sempre simpático, com direito até a um tímido “Eu te amo”, em um bom português com sotaque inglês.

O show continuou sem empolgar tanto, com Quicksand, Greedy Fly e Identity. Mesmo trazendo um setlist com suas músicas mais famosas, o Bush causou um certo “constrangimento” nos presentes por abusar das bases pré-gravadas, em algumas músicas, inclusive nos vocais. O fato de recorrer a tais recursos com o objetivo de enriquecer a performance, acabou tirando um pouco o brilho do espetáculo.

Mas o ponto baixo do show ainda estaria por vir, uma espécie de “capela celestial”, apenas com Rossdale no palco, de Swallowed, um dos grandes sucessos da carreira do Bush. É absolutamente injustificável a escolha de apresentar uma das músicas mais icônicas da banda nesse formato, sem seu instrumental marcante. Uma pena.

Na reta final do show, a banda voltou para o bis, com a More Than Machines, que foi integralmente executada com um playback descarado, a bela balada Glycerine e a potente Comedown (uma das melhores do show).

No fim, o Bush tocou 1h20min cravados. Uma apresentação curta, direta, irregular e fadigada.

Setlist Bush Rio de Janeiro

Everything Zen
Machinehead
Blood River
The Chemicals Between Us
Quicksand
Greedy Fly
Identity
Swallowed
(Gavin solo acapella to track)
Heavy Is the Ocean
Flowers on a Grave
Little Things

Encore:
More Than Machines
Glycerine (Gavin solo)
Comedown

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp e e-mail
diario do rio whatsapp Bush faz show curto e 'cansado' em sua volta ao Rioddr newsletter Bush faz show curto e 'cansado' em sua volta ao Rio
lapa dos mercadores 2024 Bush faz show curto e 'cansado' em sua volta ao Rio

2 COMENTÁRIOS

  1. Resposta à crítica infundada sobre a banda BUSH

    É impressionante como certos comentaristas, sem qualquer conhecimento de causa, se atrevem a falar sobre algo que claramente não compreendem. A recente tentativa de desmerecer a banda BUSH, um dos pilares do rock dos anos 90, só demonstra a falta de embasamento e a infantilidade de quem ousa criticar o que não entende.

    Para começo de conversa, BUSH não é apenas mais uma banda de rock, mas sim uma lenda viva que ajudou a moldar o grunge e o rock alternativo da década de 90, permanecendo relevante e emocionante três décadas depois. Gavin Rossdale, aos 60 anos, continua entregando performances que muitos artistas mais jovens sequer conseguem imaginar, levando emoção genuína ao público e provando que talento não tem prazo de validade.

    O problema é que certos “comentaristas” insistem em falar sem estudo, sem vivência e sem respeito. O sujeito que tentou minimizar a importância da banda não entende absolutamente nada de grunge, rock progressivo ou mesmo da história do BUSH. Na ânsia de parecer crítico, soou apenas como um desinformado tentando se aventurar em um terreno que não domina. É como ver alguém que nunca chutou uma bola tentando analisar a final da Champions League.

    Se a intenção era tentar menosprezar o legado de uma banda icônica, o tiro saiu pela culatra. Quem ama rock, quem entende a essência do gênero e seu impacto cultural, sabe que o BUSH não precisa da aprovação de comentaristas que mais parecem perdidos em meio ao assunto. Talvez, em vez de se aventurar em críticas sem fundamento, fosse melhor para esse “analista” focar em algo que realmente compreenda – quem sabe comentar sobre funk e o universo pop, onde talvez esteja mais à vontade. Afinal, não seria surpresa descobrir que é fã de Anitta e que sua praia é outra.

    Falar de rock exige conhecimento, respeito e experiência, coisas que claramente faltaram nessa crítica desinformada. Se não sabe o que está dizendo, é melhor ficar calado. Porque enquanto alguns tentam diminuir, o BUSH continua lotando shows e emocionando fãs ao redor do mundo – e isso é algo que nenhuma crítica rasa pode apagar.

    • Muito bem! eu estava presencialmente no show e estou surpresa ao ler isso. A performance da banda BUSH foi impecável, o Gavin um fofo, além de talentoso.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui