Busto de 45kg de Nelson Rodrigues é roubado do túmulo no Cemitério São João Batista

A peça de bronze desapareceu na madrugada de sexta-feira (19/01) para sábado (20/01); O escritor morreu em 1980 e foi sepultado no cemitério em questão

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Mais um ato de vandalismo chocou os frequentadores do Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O emblemático busto do renomado cronista e dramaturgo Nelson Rodrigues, de aproximadamente 45kg, foi roubado na noite da última sexta-feira (19/01).

O espaço, conhecido por abrigar os restos mortais de diversas personalidades da sociedade brasileira, tornou-se alvo frequente de furtos, principalmente quando se trata de materiais que possuem valor comercial, como ferro, aço, bronze, cobre e alumínio.

Ao DIÁRIO DO RIO, o restaurador Marconi Andrade, criador do grupo S.O.S Patrimônio, ressaltou que este não é um incidente isolado e alertou para a recorrência de atos de vandalismo em túmulos de personalidades conhecidas, destacando a necessidade de medidas mais efetivas para a proteção desses símbolos culturais.

Já a RioPax, concessionária responsável pela administração do Cemitério São João Batista, ainda não se manifestou sobre o caso. E a Polícia Militar afirmou que não houve acionamento para o crime e que o policiamento foi reforçado na área.

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Em novembro de 2023, uma estátua de bronze de 1,60 metro foi furtada do mausoléu do escritor e médico Cláudio de Souza.

Biografia Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues (1912-1980) foi um renomado cronista, dramaturgo e jornalista brasileiro, conhecido por sua contribuição significativa para a literatura e cultura do país e foi membro de uma família influente na imprensa carioca. Ele era natural de Recife e mudou-se para o Rio de Janeiro no ano de 1916.

Iniciou sua carreira como repórter policial e ganhou destaque pelo estilo provocativo e inovador de suas crônicas, marcadas por observações intensas sobre a sociedade e pela abordagem única que explorava aspectos controversos e tabus. Seu trabalho no jornal “A Manhã” e posteriormente no “O Globo” consolidou sua reputação como um dos mais importantes cronistas brasileiros.

E além de suas contribuições jornalísticas, destacou-se como dramaturgo, produzindo peças teatrais que frequentemente exploravam temas complexos da psique humana. O reconhecimento internacional de seu talento veio com obras como “Vestido de Noiva” e “Álbum de Família”.

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1 COMENTÁRIO

  1. Estão roubando tudo, destruindo tudo: roubaram a placa-cartela de bronze grande e belíssima do monumento a Marechal Floriano, na Cinelândia, de 1910; roubaram placas de ferro fundido e bronze de um monumento histórico de São Cristóvão, etc. etc. etc… Viramos este Lixo de cidade e país!.
    Isto tudo é um sintoma da educação esquerdista/comunista nas escolas e universidades públicas: eles propagam que é legal é correto roubar celular, saquear e destruir monumentos (os comunistas tacaram fogo no monumento a Pedro Álvares Cabral, na Glória, em 2021: e não aconteceu NADA!). E a Justiça dá todas as garantias que NADA irá acontecer com esses bandidos, essa gentalha!.
    O Rio virou um LIXO!.
    O Brasil virou um LIXO!.
    Quem puder vai embora dessa porcaria: cidades cheias de favelas, do tráfico livre, do arrastão e da zona total!. É de dar nojo o que fizeram com o Rio de Janeiro: tido começou com o comunista Leonel Brizola: o tal que a filha era presa nas favelas comprando drogas!. Este sujeito entregou o Rio para os traficantes!.
    Viva o samba, a cervejinha e o Carnaval: é só isso que o Rio e o Brasil tem para oferecer atualmente!. Temos uma sociedade decadente, falida e sem valores!.
    Viramos esse LIXO!…

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