A Ímpar Serviços Hospitalares será a controladora dos ativos da Amil e da Dasa. O processo foi aprovado pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade), nesta terça-feira (24). Pela transação, 25 hospitais, seis clínicas oncológicas e seis clínicas médicas, antes de propriedade da Amil e Dasa, ficarão a cargo da Ímpar, joint venture de gestão compartilhada entre as duas empresas.
Com atuação em âmbito nacional, a Amil e seu grupo controlador atuam no mercado privado de saúde oferecendo planos médico-hospitalares e odontológicos. O grupo também conta com hospitais e centros médicos, rede credenciada de médicos, hospitais, clínicas e laboratórios. A Dasa, por sua vez, tem como frente de atuação a oferta de serviços de apoio diagnóstico (SAD) em seus laboratórios, e no mercado de hospitais gerais, clínicas médicas e odontológicas.
Pelas condições do processo, as operações da Amil e da Dasa serão operadas horizontalmente, com as empresas atuando em conjunto nos mercados de hospitais gerais, centros médicos, hemodinâmica e SAD nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. A oferta dos serviços de oncologia ambulatorial, a sobreposição será realizada nos mesmos municípios, acrescido de Niterói, cidade de região metropolitana fluminense.
O levantamento da SG/Cade detectou a presença de elementos de entrada e rivalidade suficientes para evitar a atuação cartelizada por parte das empresas em todos os mercados relevantes.
A verticalização das operações, também prevista, resultará da integração vertical entre várias atividades oferecidas pela joint venture, incluindo serviços de apoio diagnóstico (SAD), hospitais gerais, centros médicos, hemodinâmica e oncologia ambulatorial (quimioterapia), juntamento com os serviços de planos de saúde da Amil.
A integração vertical também abrangerá os serviços de apoio a terceiros prestados pela Dasa e os serviços de SAD fornecidos pela Amil, a distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares, incluindo vacinas (Dasa), e os serviços de planos de saúde ofertados pela Amil. Segundo a análise da SG/Cade, operação não acarretará risco de fechamento de mercado.
