Caixa injeta 43 bilhões para estimular a compra de imóveis

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Foto: REUTERS/Pilar Olivares/File

*Márcio Romano

Nesta quinta-feira (09/04) a CAIXA divulgou um pacote de medidas de R$ 43 bilhões para estimular o setor da construção civil. A CAIXA antecipará recursos para as empresas e trará mais conforto aos mutuários nesse momento de incertezas. Aproximadamente 5 mil famílias poderão ser beneficiadas.

Haverá incentivo a novos créditos imobiliários e o mercado da construção civil girará melhor. Os novos mutuários ganharão carência de seis meses para pagar a primeira parcela. Esse pacote de medidas já entra em vigor n no próximo dia 13.

Além disso, os mutuários já inadimplentes, com até duas prestações atrasadas, poderão renegociar os seus contratos, ou até mesmo suspender os pagamento das prestações por até seis meses ou fazer pagamentos parciais. Basta negociar.

Os clientes que fazem sua construção com financiamento do banco será permitida a liberação antecipada de até duas parcelas, sem as respectivas vistorias das etapas.

O pacote foi costurado com representantes do setor produtivo e foram anunciadas pelo presidente da CAIXA nas redes sociais.

O pacote de medidas contemplam o “carro chefe” do banco, segundo eles.

Com os novos recursos, a CAIXA investira ao todo R$ 154 bilhões, somando as ações anteriores para combater os efeitos da COVID-19 na economia. 

A CAIXA antecipará ainda, até 20% do financiamento de empreendimentos que ainda vão começar, isso sem contar com os recursos correspondentes a até três meses, limitado a 10% do custo financiado para obras já em andamento e sem atrasos no cronograma.

A pausa nos pagamentos parcelados também será estendida às empresas, no máximo em até 90 dias, é somente para os clientes que estão com pagamentos em dia  ou com até duas parcelas em atraso. Essas também poderão ser inclusas ou prorrogadas conforme a carência de até 180 dias, para os projetos com obras já concluídas e em fase de amortização.

O início das obras também poderá ser prorrogado em até 180 dias. As construtoras poderão reformular o cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.

Esse pacote de medidas visa manter em média 500 mil empregos, girar a economia de construção civil, manter o fluxo dos mutuários e compradores de casa própria, dentre outros benefícios à economia.

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Márcio Romano

Márcio Romano é Diretor Comercial e head das operações do Grupo Romano nas áreas tecno-juridicas que abrangem registros de incorporações imobiliárias e tabelião substituto de cartório de notas há 20 anos, e atua hoje no 10 ofício.

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