Calçadas de pedras portuguesas de Botafogo e Tijuca entrarão no radar de fiscalização do município

A Secretaria Municipal de Conservação tem se empenhado para combater essa falta de cuidado nas calçadas, com uma abordagem mais rigorosa

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Foto: Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Conservação
Símbolo do Rio e cheias de charme, as calçadas de pedras portuguesas, adotadas em planos urbanísticos em diversos bairros da cidade, como no Centro, Tijuca, Vila Isabel, Bangu, Méier e em grande parte da Zona Sul, vêm enfrentando sérios problemas relacionados a falta de manutenção adequada. A situação tem chamado atenção da Prefeitura do Rio, que já anunciou ações de fiscalização nos próximos meses. A Secretaria Municipal de Conservação tem se empenhado para combater essa falta de cuidado nas calçadas, com uma abordagem mais rigorosa.

No mês passado, mais de cem imóveis em Copacabana e na Urca foram notificados pela pasta. Agora, os agentes se preparam para seguir para os bairros de Botafogo e Tijuca. A legislação municipal determina que a responsabilidade pela manutenção das calçadas seja dos proprietários dos imóveis, que devem zelar pelo trecho correspondente ao passeio público. Caso contrário, eles estão sujeitos a uma multa que pode ultrapassar R$ 1 mil.

Após a notificação, os responsáveis pela manutenção das calçadas danificadas terão 30 dias para efetuar os reparos. Caso o conserto não seja realizado dentro desse prazo, será imposta uma multa de R$ 1.026,16, com possibilidade de cobrança diária enquanto o problema não for resolvido.

Calçadas tombadas

Calcada Musical Calçadas de pedras portuguesas de Botafogo e Tijuca entrarão no radar de fiscalização do município
Mosaico do calçamento da Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel

Algumas das calçadas, como o incrível mosaico musical de Vila Isabel, os desenhos geométricos da Cinelândia e o icônico calçadão de Copacabana, são tombadas pelo município e, portanto, não podem ser modificadas ou retiradas. Essas obras de arte são parte do patrimônio cultural carioca e precisam ser preservadas.

A técnica de pavimentação com pedras portuguesas chegou ao Rio em 1905, durante a reforma urbana de Pereira Passos. O piso foi pensado para atender aos requisitos sanitaristas da época, sendo considerado ideal para o escoamento de água das ruas. A primeira grande obra com esse tipo de piso foi a Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), que recebeu mais de 23 mil metros de pedras portuguesas. Para a execução desse projeto, foram importados mestres calceteiros de Lisboa e 3 mil toneladas de pedras trazidas como lastro em um navio.

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1 COMENTÁRIO

  1. Eles só pensam nos bairros nobres em Santa Teresa os taxistas não sobem ..mais são poucos que se aventuram um deles disse que quando sobe Santa Teresa sempre dá problemas no carro sinceramente tem que asfaltar tudo chega de preciosismo histórico as pedras portuguesas soltas com espaços enormes nem.pedestres da para transitar não adianta fazer recapeamento só na pista principal e deixar as outras ruas esburacadas outra Santa Teresa tá uma maravilha ,AS CALÇADAS TODOS OS CARROS EM CIMA E NINGUÉM FAZ NADA PRA FISCALIZAR E OS PEDRESTES TEM QUE PASSAR NO MEIO DA RUA PORQUE OS CARROS DOS MORADORES ESTÃO COM OS QUATRO PNEUS EM CIMA DA CALCADA QUEM QUER TER CARRO TE. QUE TER GARAGEM OU ARRANJA UM JEITO DE NAO ATRAPALHAR A VIDA DOS PEDESTRES OU RISCOS DE VIDA QUE É PRIORIDADE INCLUSIVE PARA IDOSOS AÍ QUANDO VAI VER AS CALÇADAS ESTÃO TODAS COM BURACOS POR CAUSA DOS. CARROS.

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