Câmara do Rio aprova lei que cria corredor turístico e cultural em Jacarepaguá

Área compreende a Estrada Rodrigues Caldas entre o Largo da Taquara e o Núcleo Histórico da Colônia Juliano Moreira. Projeto visa a preservação de parte da memória do bairro, além de geração de emprego e renda

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Aqueduto Rio Grande, em Jacarepaguá / Wikimedia Commons

O plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (CMRJ) aprovou, em segunda discussão, nesta quarta-feira (20), o Projeto de Lei (PL) 2281/2023, de autoria do vereador Carlo Caiado (PSD), que prevê a criação de um corredor turístico e cultural em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. A área compreende a Estrada Rodrigues Caldas entre o Largo da Taquara e o Núcleo Histórico da Colônia Juliano Moreira. O objetivo da lei, que foi votada em sessão extraordinária, é preservar a memória de parte do bairro.

Carlo Caiado, que também é presidente da CMRJ, destacou que a criação do corredor turístico e cultural do bairro da Zona Oeste, além de preservar a memória histórica da região e do Rio de Janeiro, será um importante vetor de geração de emprego e renda para a cidade.

“A região possui equipamentos importantes ligados à história de desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro como a Fazenda da Taquara, o Aqueduto Rio Grande, o Engenho Novo da Taquara e a Colônia Juliano Moreira, que funcionou por muitos anos como manicômio em um terreno de um dos engenhos de cana de açúcar de Jacarepaguá. Por isso a criação do corredor é importante para gerar emprego e renda na localidade”, afirmou o vereador do PSD.

Várias cidades globais investem fortemente no turismo cultural para proporcionar o acesso local e internacional ao patrimônio material e imaterial dos bairros e cidades onde estão localizados. Com isso, são gerados investimentos para a conservação do patrimônio, além de emprego e renda para a cadeia turística envolvida.

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O prefeito Eduardo Paes (PSD) tem até 15 dias úteis para vetar ou sancionar a matéria.

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1 COMENTÁRIO

  1. Segundo o último censo brasileiro, Jacarepaguá é o bairro mais populoso da cidade do Rio de janeiro, mas não tem o trato e os cuidados que este título exige e necessita.

    Jacarepaguá é um enorme subúrbio em rápido desenvolvimento, que inclui zonas rurais e avenidas movimentadas com edifícios altos.

    Os trilhos de caminhada percorrem a densa floresta tropical atlântica no Parque Estadual da Pedra Branca, que alberga relas, jiboias-constritoras e centenas de espécies de aves, além de ter cascatas, poços de água e miradouros panorâmicos.

    Nas proximidades, o centro de tênis e o velódromo interior são alguns dos recintos construídos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.

    Acho importante destacar que embora Jacarepaguá seja um bairro com diversas áreas de mata fechada, não existem muitos parques no local. O enorme espaço da antiga Colônia Juliano Moreira poderia ser transformado num excelente parque.

    Algumas das atrações turísticas do bairro de Jacarepaguá:

    A Igreja da Pena, o Uptown, a Arena Farmasi, o Espaço Hall, o Rio2 Park, o Castelo do Vinho, o RioKart, o Açude do Camorim, o Horto das Acácias, o Parque Natural Municipal Bosque da Freguesia, o Pico da Tijuca, o Aqueduto Rio Grande, o Núcleo Histórico da Colônia Juliano Moreira, a Fazenda da Taquara, o Engenho Novo da Taquara, o Rio Centro, o Shopping Metropolitano, o Jacarepaguá Park Shopping, o Aerotown, a Brigada Paraquedista, o Museu Bispo do Rosário, o Riocentro, o Museu da Imagem e Som de Jacarepaguá, o Retiro dos Artistas, o Lar de Frei Luiz, além de diversas casas de festas de grande porte.

    Dentro da Mata Atlântica, em uma bacia fechada pelas montanhas, encontra-se o surpreendente Açude do Camorim, com área de 210.000 m³, profundidade de dezoito metros, quatrocentos e trinta e cinco metros acima do nível do mar, o açude possui cerca de um quarto do tamanho da Lagoa Rodrigo de Freitas.

    Este açude, por incrível que pareça, não é natural e sim foi planejado por Sampaio Corrêa e construído por Henrique de Novaes em 1908, formando um dos mais belos recantos de toda a Cidade Maravilhosa.

    O Pico da Tijuca (em Jacarepaguá) é o ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca, com 1.022 metros de altitude. Acessível por trilha ou escalada, permite observação da cidade em 360º, tornando-o uma referência carioca na prática do montanhismo.

    As visitas acontecem diariamente das 08:00 h às 17:00 h. Só é permitido que se inicie o percurso da trilha até às 14:00 h, para que dê tempo de voltar antes do fechamento do PNT.

    Importante também destacar os excelentes restaurantes dos polos gastronômicos de Vargem Grande e de Vargem Pequena.

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