Camelotagem atravessa o carnaval e Carmelitas cancela o Ensaio na Praça Tiradentes

O ensaio de alinhamento da bateria aconteceria na Praça Tiradentes no próximo sábado (03/02) e foi cancelado pelo excesso de camelôs no último evento

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Rio de Janeiro - Foliões desfilam no Bloco das Carmelitas, que percorre o bairro de Santa Teresa (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O tradicional Bloco Carmelitas, que costuma arrastar multidões pelas ladeiras de Santa Teresa, anunciou o cancelamento do ensaio que aconteceria Praça Tiradentes no próximo sábado (03/02). A decisão foi motivada pela invasão excessiva de ambulantes e pela ausência de suporte adequado por parte das autoridades municipais.

A informação foi compartilhada através de um story publicado no Instagram, onde o texto destacava: “A invasão absurda de ambulantes e a falta de apoio dos órgão públicos nos obrigaram a tomar essa decisão e abrir mão de eu evento que sempre foi pequeno e tranquilo, mas necessário para alinhar nossa bateria com o samba vencedor do concurso.

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A organização do bloco lamentou a situação, ressaltando a importância do ensaio não apenas como preparação para o desfile oficial, mas também como um momento de integração e alinhamento da bateria com o samba vencedor do concurso. A decisão visa preservar a essência do bloco e garantir uma experiência positiva para os foliões.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Antes de mais nada, que termo horroroso esse “camelotagem”… pejorativo e quase criminalizador de um contingente que está nas ruas trabalhando pra que as pessoas possam se divertir. Dito isto, o excesso de ambulantes é de fato um problema para os blocos de rua. Por outro lado, os e as ambulantes estão organizadas há anos e, hoje, são parceiros e parceiras dos blocos e agremiações. Suas representações políticas estão aí, participando de foruns e plenárias. Talvez fosse bom que o Carmelitas buscasse ações comuns com esses parceiros de carnaval. Talvez evitasse futuras matérias nas quais o trabalho árduo de cariocas fosse classificado de “camelotagem”.

  2. Regra n.o 1: evitem mega blocos. Cerveja quente, fila em banheiro, cheiro de urina/fezes/vômito/maconha, ladrão de celular, trombadinha, arrastão em ruas próximas, transporte ruim/faltante.

  3. Parabéns ao Diário do Rio,primeiro por acabar com aqueles chatos e ineficientes cookies.
    Segundo lugar,pela bela matéria sobre o bloco.
    Nota mil pra vocês.

  4. Quando passo férias no Rio de Janeiro, geralmente me hospedo na região do Catete, Largo do Machado e Flamengo. Esse ano não foi diferente. No entanto, fui surpreendido com o nível de desordem das ruas desses bairros, principalmente na rua do Catete. As calçadas estão tomadas por vendedores ambulantes a ponto de ficar difícil de caminhar. Alguns colocam som alto e espalham sujeira. Tive a impressão de que o bairro está abandonado e sendo asfixiado pela baderna. Não tenho mais interesse em me hospedar na região.

    • Concordo plenamente. Essa bipolaridade é que dificulta implantar qualquer ordenamento na cidade. No fim, fica um ranço de elitismo por parte do bloco, já que pelas imagens do carnaval até agora é sensível a diferença de padrão entre os blocos de zona sul com suas camisetas e a excelente estrutura e os do Centro, Portuária, ZNorte, ZOeste e até os irregulares da ZSul. Alí o verdadeiro império da miséria se instala, traduzido no excesso de camelos e na marginalidade. Em muitos casos excedem o número de pessoas que vão ali para se divertir.

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