Câmeras de aeroporto desmentem acusação falsa de racismo; cantora apaga post

É falso que Luciane Dom teve seu cabelo afro “revistado”. Por meio de nota, a Infraero constatou: "Foi constatado por imagens de câmeras de segurança que não houve uma inspeção nos cabelos"

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Luciane Dom / Redes Sociais da cantora

A cantora Luciane Dom gerou uma celeuma nas redes sociais nesta quinta-feira (15), ao afirmar ter sido vítima de “racismo” durante uma “revista aleatória” no Aeroporto Santos Dumont (SDU), no Centro do Rio. Em sua postagem na internet, a artista, que estava indo a São Paulo a trabalho, alegou que teve o seu cabelo em estilo afro “revistado” por uma agente do terminal.

“Acabaram de revistar o meu cabelo no Santos Dumont. Eu tô sem chão. Nem sei o que pensar!”, disse a cantora ao compartilhar uma selfie de dentro do avião, quase aos prantos, mas sem mostrar qualquer tipo de evidência.

Em outra postagem, Luciane Dom continuou a contar sua história: “Eu já tinha passado a mala no scanner, e eu mesma já tinha passado no scanner corporal. A mulher me diz ‘tenho que olhar seu cabelo’. Eu olho pra ela aterrorizada com a violência desse ato. Ela chama o superior. Meu dia acabou.”

Ocorre que horas após, a Infraero foi verificar as câmeras de segurança para entender o ocorrido. Só que nada havia acontecido. Houve uma revista aleatória padrão, e os cabelos da artista sequer foram tocados ou analisados de perto, o que foi objeto de nota da empresa.

Após ser flagrada, constrangida, a artista excluiu da internet o desabafo sobre a suposta – e inexistente – discriminação racial. Mas ainda assim, no stories do Instagram afirmou: “Eu sei o que ouvi hoje (quinta-feira) no scan. Foi tudo muito rápido e sutil, o racismo de cada dia não se vê (por) câmeras de segurança”, disse Luciane Dom, fazendo ainda um apelo: “Peço que parem o assédio e a reprodução dessa violência”, disse, sobre o suposto “racismo invisível”.

Diante da repercussão do caso, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, chegou a sair em apoio à cantora, ainda na quinta-feira, afirmando que “casos como esses não são pontuais”. No mesmo dia a Infraero afirmou, por meio de nota, que “foi constatado por imagens de câmeras de segurança que não houve uma inspeção nos cabelos“.

Na nota divulgada, a Infraero alegou ainda que “a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra característica do passageiro“. No exterior, a revista completa em países como os Estados Unidos, sapatos e até o espaço entre os seios das mulheres são comumente revistados.

Com informações: O Globo, EM OFF e Hugo Gloss Brasil

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12 COMENTÁRIOS

  1. A malandra quis armar pra se dar bem: mas haviam câmeras no caminho; no caminho haviam câmeras. E a comunista, já achando que o dinheiro fácil e a divulgação de coitadinha poderia lhe render um cargo num ministério e até mesmo homenagens de heroína pela turma de fanáticos da raça dela. Esse tipeco de gente é um troço perigoso: pra eles vale tudo!.
    No mínimo ela deveria levar um processo e pagar uma indenização pra quem ela denegriu!. Mas como o Brasil virou um LIXO: pra ela nada irá pegar!. Viramos isso!…

  2. A malandra quis armar pra se dar bem: mas haviam câmeras no caminho; no caminho haviam câmeras. E a comunista, já achando que o dinheiro fácil e a divulgação de coitadinha poderia lhe render um cargo num ministério e até mesmo homenagens de heroína pela turma de fanáticos da raça dela. Esse tipeco de gente é um troço perigoso: pra eles vale tudo!.
    No mínimo este troço deveria levar um processo e pagar uma indenização pra quem ela denegriu!. Mas como o Brasil virou um LIXO: pra ela nada irá pegar!. Viramos isso.

    • Sérgio é super inteligente e com certeza sente orgulho da sua raça,não precisa de vitimismo,pois sabe o seu valor!!
      O racismo invisível dessa jumenta ,só está na cabeça dela….ela é recalcada com a própria raça,não se conforma…

  3. E vai ficar por isso???
    Ela moveu toda uma rede e pessoas reagiram em apoio, o Ministério da Igualdade chefiado por uma esquerdista do movimento negro se mobilizou…
    No mínimo seria uma falsa comunicação de crime!

    • Na verdade, é denunciação caluniosa, podendo os agentes acionar em a justiça por indenização por danos morais, já que foram expostos sob falsa alegação de crime.
      O complicado é dizer “racismo invisível”, isso não existe. Se não se manifesta exolicira ou implicitamente, não existiu, ou vamos sair apontando qualquer pessoa na rua por racismo ou assédio.
      O complicado é uma ministra, sem informações, sem verificar com o outro órgão do governo acusado, sair em defesa da narrativa, provada falsa. Caberia, por ética e respeito institucional, a ministra se desculpar com a Infraero e os agentes. E como afirmou que ocorrências como essa não são pontuais, fica com a obrigação de apresentar as provas dos outros casos que conhece.
      Antes do apedrejamento, sou um orgulhoso membro da nação Txucarramãe, já fui vítima de racismo, ouço, de brancos e negros, coisas abjetas como “programa de índio” para se referir a situações negativas, e nem por isso ando pelas ruas de dedo em riste.
      Denúncias falsas enfraquecem o combate aos casos reais.

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