A Fundação Rio-Águas trabalha na limpeza e no desassoreamento do Canal do Itá, em Santa Cruz, e no Rio Campinho, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os trabalhos são realizados com auxílio de escavadeiras hidráulicas. Ao todo, mais de 136 mil toneladas de resíduos foram removidas dos canais, o que representa mais de 11 mil caminhões cheios, com capacidade para 12 toneladas.
No Rio Campinho, os trabalhos ocorrem entre a foz do canal e a Avenida Pedro Geraldo de Almeida. Mais de 114 mil toneladas de material foram retiradas deste, de uma extensão de 2.100 metros de curso d’água. Já no Canal do Itá, em Santa Cruz, os serviços abrangem o trecho entre a Avenida Brasil e o deságue do canal no bairro de Santa Cruz. Cerca de um quilômetro de curso d’água foi desassoreado e foram removidas mais de 22 mil toneladas de resíduos.
“O Canal do Itá e o Rio Campinho recebem rios menores da região, além da água da chuva dos bairros de Santa Cruz e Campo Grande. Trabalhar na limpeza e no desassoreamento deles é atuar de forma preventiva, por uma cidade mais resiliente quanto às chuvas”, define o presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos.
O Subprefeito da Zona Oeste, Diogo Borba, destaca a importância deste trabalho para a região e como a população pode ajudar. “A limpeza e o desassoreamento dos rios e canais na Zona Oeste são prioridades. Em locais como o Jardim Maravilha, por exemplo, já melhorou com a canalização de um dos afluentes do Rio Cabuçu-Piraquê. O trabalho da Fundação Rio-Águas e a ajuda da população em não jogar lixo nos rios e canais são essenciais para minimizar os riscos de alagamentos na nossa região”, afirma.