Câncer de intestino: Dr. Adriano Marcell comenta fatores de risco da doença que atingiu Preta Gil

INCA prevê surgimento de 44 mil novos casos de câncer colorretal no Brasil; médico cita o que pode ajudar prevenir a doença

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Foto: Reprodução/ Dra. Beatriz Azevedo

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é que surjam no Brasil mais 44 mil novos casos de câncer colorretal, também chamado de câncer intestinal. Esse tipo é o segundo que mais atinge a população brasileira, e fica atrás apenas do de pele. Recentemente, a cantora Preta Gil foi diagnosticada com um tumor maligno na parte final do intestino. Simony, ex-vocalista do Balão Mágico, também descobriu a mesma doença em agosto do ano passado.

O médico Adriano Marcell comenta que esse tipo de câncer, que também vitimou o Rei Pelé, costuma ser silencioso. Os sintomas mais comuns são aparecimento de sangue nas fezes, prisão de ventre, desconforto abdominal, anemia e perda de peso sem motivo aparente. Porém, quando os sinais começam a aparecer, pode indicar que a doença já esteja em estado mais avançado. Sobre a incidência, o Dr. Adriano cita que tem se tornado cada vez mais comum.

“Antes não costumávamos ver esse tipo de câncer em pacientes com menos de 50 anos. Atualmente, nas mulheres, ele só perde para o câncer de mama. Nos homens, é o terceiro mais comum, ficando atrás apenas do câncer de próstata e de pulmão. Normalmente ele está relacionado a uma vida sedentária, e também ao sobrepeso”, disse.

O médico pontua que o diagnóstico pode ser feito por exames como colonoscopia, endoscopia e calprotectina. Já o tratamento pode envolver radioterapia, quimioterapia e, às vezes, exigir cirurgia. O Dr. Adriano reforça que, quando descoberto em fase inicial, as chances de cura são maiores. Por isso, ressalta a importância de fazer os exames de rotina. Além disso, uma vida mais saudável também pode ajudar na prevenção.

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“Se o seu objetivo é prevenir, o indicado é seguir uma boa dieta. Aposte nos alimentos ricos em fibras, nas frutas e vegetais. Evite os ultraprocessados, o excesso de bebidas alcoólicas e o uso de tabaco. Gorduras saturadas, embutidos e alimentos ácidos também entram na lista dos fatores de risco”, comentou.

“Como esse tipo de câncer está relacionado à obesidade e ao sedentarismo, uma rotina de atividade física também é importante na prevenção. Os exercícios, além de regular o nível de gordura no corpo, influenciam no desenvolvimento desses tumores ao diminuir o número de hormônios que podem favorecer as mutações das células. Se há um histórico familiar da doença, o indicado é manter os exames de rotina sempre atualizados”, concluiu.

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