Uma das mais antigas propriedades rurais do Rio de Janeiro (assim como houve com o Museu Nacional e tantos outros) sofre. Capão do Bispo, a antiga fazenda e hoje um centro de estudos arqueológicos, que fica em Del Castilho, também corre perigo.
O que existe hoje em dia do Capão do Bispo é o que sobrou da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas, em 1565.
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Em 1759 foi confiscada dos Jesuítas e passada à Coroa. Foi leiloada a partir de 1761. Um dos compradores foi o Bispo D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas de Castelo Branco, que ergueu a casa grande da fazenda em um capão (porção de mato isolado no meio do campo) sobre um outeiro de 20 m de altura. Foi então que surgiu o nome. Por séculos foi uma propriedade rural, servindo de espaço para algumas atividades agrárias.
Em 194, foi tombada pelo IPHAN, e desapropriada em 1961, passando ao governo do Estado da Guanabara, sendo a emissão de posse dada em 1969. Entre os anos 1950 e 1960, Capão do Bispo foi ocupado por cerca de 30 famílias. Neste período, o patrimônio foi bastante danificado.
Nos anos 1970, de 1973 a 1975, o IPHAN fez um trabalho de restauração na sede e instalou um Museu Rural e um Centro de Estudos Arqueológicos (CEA), que funciona, com todas as dificuldades, até hoje em dia.
Segundo Marconi Andrade, um dos fundadores do coletivo SOS Patrimônio, Capão do Bispo está em uma lista de patrimônios históricos do Rio de Janeiro que estão em situação precária, como o Museu Nacional.
Fica o alerta. Existem histórias – como o que ocorreu com o Museu Nacional – não deveriam se repetir.
Dia 23 de agosto de 2019, a Associação dos Amigos do capão do Bispo realizará um Ato Publico Cultural, pela preservação do Capão do Bispo, gostaríamos de convida-los. meu telefone. 98753-1083.