Por André Delacerda
Hoje o Diário do Rio vai render uma homenagem a música mais conhecida do imortal compositor carioca Pixinguinha. Um dia desses até utilizamos o refrão de “Carinhoso” para homenagear o Rio…
“Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo.”
Quem já não cantou no chuveiro, no carro, assobiando enquanto andava de bicicleta vendo a paisagem do Rio essa música. Quem já não cantou esperando seu amor chegar, enquanto aguardava sentando no banco da pracinha do seu bairro.
Muita gente não sabe, mas essa música composta por Pixinguinha e João de Barro é considerada a que mais está na memória do brasileiro.
“Carinhoso”, foi composta entre os anos de 1916 e 1917. Foi Pixinguinha quem criou a melodia que povoa as nossas mentes, e coube a João de Barro, por a letra poética que já embalou muitos namoros, casamentos, juras de amor e reconciliações.
A composição é uma obra prima, pela sua simplicidade, autenticidade, clareza dos versos e poesia. Diria que é a essência do amor… E é claro, uma genialidade carioca.
Fiquem com uma interpretação muito boa dos cantores cariocas Marisa Monte e Paulinho da Viola, para “Carinhoso”.
“E só assim então
Serei feliz, bem feliz…”