Carlos Murdoch: Santos Dumont, Galeão e a Síndrome da Bossa Nova

Colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre a discussão da operação aeroportuária

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Fachada do Aeroporto Santos Dumont | Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

O acalorado debate sobre o equilíbrio dos aeroportos cariocas expõe uma ferida aberta por anos de crise e esvaziamento econômico da cidade, provavelmente mais profunda do que a racional discussão sobre a praticidade e rentabilidade da operação aeroportuária. É uma manifestação clara da crise de identidade pela qual a cidade, a metrópole e o estado do Rio de Janeiro atravessam. Devemos decidir neste momento, como coletividade, o que desejamos do futuro.

Alguns de nós ainda sonham com Estado da Guanabara, status de capital federal, Maracanã com geral, com o Cassino da Urca, Bossa Nova e com o Zé Carioca. Para estes, o assunto Santos Dumont é quase um tabu, um dogma, uma realidade imutável… De fato, momentos maravilhosos da cidade, dos quais devemos nos orgulhar e compreender que ainda hoje são a base do “ser” carioca. Porém, o tempo não para. Desde a mudança da capital para Brasília (1960) e a fusão com o Estado do Rio (1975), assistimos a uma lenta degradação da cidade/metrópole como referência cultural e econômica. Tal qual um rei, que perde a coroa, mas ainda age e pensa como um monarca. Em algum momento esta conta é cobrada. A hora chegou.

De um lado temos um aeroporto muito charmoso, com a cara do Rio, construído heroicamente em 1936 ao lado no coração do Centro da capital federal em um tempo em que isto fazia sentido. Do outro, temos uma das melhores infraestruturas aeroportuárias da América Latina, confortável, ampliável, já tendo sido considerado “a principal porta de entrada do Brasil”. Sabemos que nem tudo são qualidades. Ambos possuem fatores negativos como a limitação da capacidade das aeronaves (SDU) e a insegura acessibilidade ao Galeão.

O ponto de inflexão. Olharemos para o futuro ou nos manteremos apegados ao passado? Inegável que o SDU ganhou uma sobrevida recente devido ao inchaço artificial do número de voos, realizado nitidamente com o objetivo de aumentar seu valor em licitações futuras. Mas a que custo? Quem utiliza o SDU, percebe uma movimentação digna de rodoviária em véspera de feriado, o impacto no trânsito do entorno já é notório, sem falar nos aspectos ambientais. A INFRAERO afirma quem em 2022, 10 milhões de usuários utilizaram o SDU e que este possui capacidade operacional para 16 milhões. Dentre as perguntas a serem feitas destaco: a cidade suporta este aumento?

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As opiniões são as mais diversas. Alguns defendem que o SDU é perto da casa/trabalho. A resposta é, positiva para quem reside/trabalha na zona sul, Centro e algumas áreas da zona norte. Porém, para quem mora em Santa Cruz, Campo Grande e adjacências (45% da população)? Este argumento faz algum sentido? Certamente que não.

A concentração de voos no SDU se torna predatória quando prejudica a possibilidade de o Galeão retomar sua posição como um HUB (concentrador) de voos domésticos e internacionais. Neste momento, estamos alimentando os HUBS (via SDU) de outros estados (notavelmente Minas Gerais e São Paulo). Em bom português: estamos colocando a azeitona na empada dos outros. As perdas são imensas: 4,5 bilhões/ano pela ociosidade do GIG (FIRJAN), empregos diretos (22 mil no passado contra 7 mil hoje) e indiretos (160 mil, sendo 113 mil apenas para o setor turístico).

As soluções imediatas apresentadas – como a limitação de voos do SDU e a transferência de uma parcela para o GIG, por sua vez, também possui um caráter artificial, portanto, temporal e paliativa. A solução definitiva não se dará apenas na base da canetada, pois não se sustentará sobre o tempo. Comparando a relação PIB x número de aeroportos com outras metrópoles importantes, verificamos que a economia do Rio não comporta, nem nas previsões otimistas, a necessidade de manter ambos os equipamentos funcionais. Desta forma, retornamos ao impasse: Rio do Futuro ou Rio do Passado?

Concluímos que dentre os maiores obstáculos para a recuperação do Galeão, destaca-se sua acessibilidade/mobilidade urbana. Portanto, o primeiro passo é conectá-lo a um transporte de massa confiável e rápido. Leia-se: Metrô (podendo contar com trechos em superfície). No mesmo pacote, estender a linha à Ilha do Governador, dentre as inúmeras possibilidades.

É hora de trocarmos nossas lentes. Ao invés da vantagem em curto prazo, devemos possuir uma perspectiva de longa duração com a certeza de que, coletivamente, será muito mais vantajoso no longo prazo. Neste caso, abraço efusivamente a causa do Rio do Futuro e coloco todas as fichas no Galeão.  Precisamos mirar alto, com grandes metas de prosperidade e oportunidades para todos através da consolidação de nossas vocações – tecnologia, inovação, criatividade, negócios, cultura, turismo, sem esquecer de altas doses da simpatia carioca. Para tal, precisamos de um acordo político estrutural para o Rio em todas as instâncias: municipal, estadual e federal em um nível suprapartidário. O futuro do Rio há de ser radiante tornando-se uma região global no século XXI. O futuro começa agora.

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23 COMENTÁRIOS

  1. Meu caro, a minha questão não foi projeto. Desde 1972 há projetos de ligação de alta capacidade com o Galeão, com a aerotrem francês, que percorreria o traçado hoje da Linha Vermelha sobre pilots. Conheço e até desenhei propostas conceituais de ligação Ferroviária e de metrô em meus tempos de COPPE/UFRJ e Firjan.
    Minha questão continua sendo, dado o quadro econômico, a fonte de recursos para a obra, que teria um acesso para o aeroporto.
    Projetos não faltam, pelo contrário, abundam. O que falta é dinheiro para executar.

    • Não faltou dinheiro para fazer o Pan 2007 e os Jogos Olímpicos 2016. faltou dinheiro para fazer uma imensa reforma no Maracanã para a Copa de 2016. E olha que os gastos foram gigantescos. Falta dinheiro somente para aquilo que é importante ao dia-a-dia da população.

    • Exatamente Riley. Fizemos uma consulta informal ao MP. A ideia é trocar a dívida atual que muitas das empreiteiras ainda possuem com o ente público por obras públicas. O recurso não deve passar pelo Estado, o qual atua essencialmente como gestor do processo. Posso detalhar, caso tenha interesse. Um abraço

      • Carlos, é óbvio que tenho interesse.
        se houver um caminho legal, com acordo judicial para isso ocorrer, é preciso avançar, pois precisamos recuperar os recursos desviados.

  2. Vou desenhar o porque GIG é um aeroporto extinto.

    1 . Pessoal Carioca agora embarca em Santos Dumont.

    2. Norte fluminense prefere embarcar em Vitória (segundo melhor aeroporto do Brasl).

    3. Sul Fluminense embarca por Guarulhos.

    4. Região da Zona da Mata embarca por Confins.

    5. Nordeste utilizando SSA , FOR e REC para voos internacionais .

    6. A Extrema violência das favelas que cercam GIG onde os piores bandidos estão residentes.

    Resumos aeroporto extinto e o.pessoal do mimimi parecendo até a torcida do botafogo com a piada do Elvis Presley , já teve dias de glória, morreu e eles ainda achando que está vivo.

  3. Sei que há uma corrente que defende o fim de SDU e a concentração dos voos em GIG. Outra defende a imposição da diminuição dos voos de SDU, transferindo-os para GIG. E uma terceira, que defende continuar tudo como está. Abomino essa terceira corrente, já que SDU transformou-se numa rodoviária de 5ª categoria, com atrasos constantes nos voos, sem falar das limitações que o tamanho dos terminais e das pistas lhe impõe. A segunda corrente defende uma imposição de uma transferência de voos de SDU para GIG, limitando o primeiro e aumentando o movimento do segundo. A primeira corrente, pouco difundida e discutida, defende o fim de SDU e a transferência dos voos para GIG, com a construção do metrô conectando GIG (e a Ilha do Governador) ao resto da cidade. Aliás, a terceira e a segunda correntes pouco falam, se é que falam em metrô. Se fosse antes da pandemia, eu tenderia a não apoiar essa primeira corrente, pois, com o antigo centro como polo econômico, com várias empresas, eu ainda via uma função para SDU, desde que fosse para ponte aérea Rio-SP, Rio-Brasília e voos próximos. Mas, com a pandemia e o esvaziamento do centro devido ao trabalho remoto, SDU perdeu sua função de aeroporto de “business”, transformando-se em turístico e crescendo de forma desenfreada, o que já vinha acontecendo mesmo antes da pandemia devido aos problemas de acesso a GIG. Tendo a concordar cada vez mais com a primeira proposta a partir do esvaziamento do centro e até a planos de transformar o centro em uma região mais residencial: acabar com SDU, transformando a área em outra coisa, tal como parque, museu aeroespacial nos terminais de SDU, etc.. Tudo isso pode ser feito, mas um metrô para GIG e Ilha do Governador é fundamental. Já tivemos a oportunidade de fazer isso, quando fizemos alinha Amarela, mas priorizamos o transporte rodoviário, quando fizemos a Transcarioca, outra vez priorizando o transporte rodoviário, seja pela pressão das empresas de ônibus, seja pela pressa de se fazer algo que atendesse a Rio 2016. Quer adotemos a primeira proposta (fim de SDU), ou a segunda (limitação drástica de SDU), o metrô para GIG é fundamental. Sem ele, não há esperança para GIG.

    • Antônio. Obrigado pela resposta. Sou um dos proponentes do que você chama de “primeira corrente”, junto com Felipe Salles. Para conhecer melhor a proposta, disponibilizo duas lives: https://youtu.be/S60Ruaf5jaU e https://youtu.be/61gjCEoJfLI
      A proposta têm origem em 2017. Pouco depois, Berlin adotou proposta similar a nossa para o aeroporto de Tegel (o da guerra fria): https://schumacher-quartier.de/
      Caso deseje aprofundar o assunto, me coloco a disposição de todos. Basta me contatar pelo e-mail: murdoch@murdoch.com.br
      Fraterno abraço

    • Antônio, quando estava na Firjan, durante a revisão dos planos de zoneamento portuário, recebi o responsável, do labTrans, da Universidade Federal de Santa Catarina, que defendia o fechamento do porto do Rio de Janeiro e a transferência da movimentação para o Porto de Itaguaí. Fui contra, por serem estruturas portuárias distintas, com especializações distintas. O Porto do Rio necessita de investimentos em modernização (ainda hoje) e melhorar sua relação com a cidade. Mas é vital para a economia do Rio e do Brasil. Não bastasse os bilhões de dólares em corrente de comércio, ainda gera milhões de reais em impostos municipais, estaduais e federais, além de milhares de empregos diretos e indiretos.
      O Aeroporto Santos Dumont enfrenta superlotação devido aos interesses de arrecadação da Infraero, que desrespeita os limites de capacidade operacional, inclusive pelas normas da IATA. mantido dentro desses limites, é um aeroporto eficiente, que atenderá a um teto de 8,5 milhões de passageiros, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, tanto em atividades típicas do setor aéreo quando em atividades relacionadas, especialmente comércio de bens e serviços.
      Nos dois casos, porto e aeroporto, se fossem fechados, o que seroa feito com os empregos diretos? seriam transferidos para Itaguaí ou Galeão? não, porque não seriam todos necessários. Haveria perda de postos de trabalho. Nas atividades indiretas as perdas seriam majoritárias, quanto seriam totais nas atividades relacionadas, pois essas não seriam, de nenhuma forma, absorvidas. Além da perda de postos de trabalho, implicaria na perda de atividades de centenas de empresas, muitas dependentes do porto ou aeroporto e que iriam á falência, gerando queda na economia e na arrecadação de impostos.
      Como seriam compensadas essas perdas? A questão é maior e mais complexa que pousos e decolagens.

  4. Faço de tudo para evitar o galeão, prefiro fazer uma conexão a mais em sp a ter que ir ao galeão, mesmo sendo mais perto de casa é um transtorno para ir. Já fiquei preso em tiroteio inúmeras vezes a caminho do aeroporto, já fui assaltado, perdi vôo, amigo já perdeu voo por ter seu carro alvejado no caminho, arrastões… Nada me faz querer novamente ter que atravessar um monte de favelas perigosas, insegurança absurda ainda mais a noite para ir ao galeão.

    Pago mais caro mais vou pelo Santos Dumont

  5. Incrível, o pessoal mimizento além de botar a culpa do esvaziamento do galeao em Santos Dumont e além de reclamar de guarulhos já estão militando que o Aeroporto de Recife não pode ser melhor que GIG. Logo logo vão incluir Salvador , Fortaleza e Confins por receberem voos internacionais. É como mimizar que nos Estados Unidos só JFK e MIA podem receber voos internacionais.

  6. É só oferecer promoções no Galeão que até mesmo quem mora na Zona sul optará por usar. E ir rezando com uma vela na mão , não ter : arrastão , assaltos. Ups. Será que eu tinha que fingir que ir pro Galeão não é perigoso? Ups , foi mal.

  7. Se eu Falar que quem mora em Santa Cruz não usa o SDU , iriam me chamar de elitista . Então , vamos fingir que o elefante não está na sala. Logo, se o SDU é longe , existe a opção do Galeão e rodoviária. Aí. Mimizento vai falar que não tem voos no Galeão. Eu sei. Então , não existe Demanda e eu volto ao ponto de quem mora em Santa Cruz não usa o SDU. É só oferecer promoções no Galeão que até mesmo quem mora na Zona sul optará por usar. E ir rezando com uma vela na mão , não ter : arrastão , assaltos. Ups. Será que eu tinha que fingir que ir pro Galeão não é perigoso? Ups , foi mal.

  8. Meu caro e amado professor,eu como um simples e semi analfabeto mais, quê fala e sente com um sentimento dê saudosismo,em todos os ícones citados em sua retórica, mais quê não concordo com tudo dito pelo Sr, pois não querendo achar mais já achando quê, todos esses desastre malvados e covardes cometidos sobre o Rio dê janeiro a partir dos anos 50 pára cá, foram totalmente dê casos pensado e única e exclusivamente, aí não sei o motivo, mais pára esvaziar o Rio dê janeiro, quê dentre todos os vinte e seis estados, nenhum foi mais vilipendiado e violentado como o nosso estado, não é teoria dá conspiração, mais me parece quê foi tudo feito pára destronar o reino do Rio dê janeiro, já quê o Sr falou quê somos um rei quê perdeu a Coroa , mais ainda não desistiu dê ser magestade,o quê será possível sim,se tivermos políticos quê não sejam venais, corruptos, canalhas e quê peguem o Rio dê janeiro nos braços,e os defendam com unhas e dentes, como um soldado na guerra defende seu país,o quê até agora dos anos cinquenta pára cá só tivemos políticos dás piores extirpes quê só se locumpletarm do Rio dê janeiro, onde políticos sem nenhum compromisso e responsabilidade,governaram nosso estado e quê hoje o quê vimos é todo o Rio dê janeiro se transformando em uma verdadeira favela a céu aberto, quê na minha opinião,foi totalmente consentido pára quê o nosso estado se transformasse em um quartel general dá bandidagem brasileira, e esses foram alguns dos motivos Para o total esvaziamento total dê todo o nosso estado, êxodos dás indústrias,nos comércios,nos estaleiros no turismo quê era nosso carro chefe,nas perdas dê qualidades em todas às esferas do ensino,desde o fundamental até ás universidades,o quê éramos ponta dê lança em todo o Brasil, minha opinião é tão radical quê acho quê só um separatismo salvaria o nosso estado,ou uma autonomia individual, pôr estado como é nos USA, quê têm estados autônomos, e o Rio dê janeiro é tão esculacho e vilipendiado, quê só uma atitude radical desse porte poderia devolver a Coroa ao rei do Rio dê janeiro quê é o seu povo, mais voltando a afirmar, não é a teoria dá conspiração, mais em matéria dê ajuda o nosso estado é o patinho feio do Brasil, quê todos os outros descriminam, só quê não, pois isso não passa dê pura e estúpida inveja, inclusive pelo estado mais rico e poderoso do Brasil, quê agora com um governador quê é carioca mais radicado em são Paulo, atinja o auge dá sua administração, mais sem prejudicar o Rio dê janeiro como muitos dos seus antecessores o fizeram, inclusive concorrências desleais, e quê os políticos quê governam o Rio dê janeiro capital e estado do Rio dê janeiro tomam vergonha na cara, dêem uma porrada na mesa e peita todos quê tentarem nos prejudicar, pois fazendo uma alusão ao futebol,o Rio dê janeiro é como o Flamengo, todos contra ele, mais somos sagazes e vamos vencer os adversários, quê querem derrubar o nosso estado do Rio dê janeiro, e consequentemente o Flamengo quê é um dos poucos ícones quê ainda resiste aos destruidores dê ícones,

  9. POLÍTICOS E POLITICAS ERRADAS JUNTAMENTE COM EMPRESAS CORRUPTAS CONTINUAM A SANGRAR O RIO DE JANEIRO

    No caso do aeroporto do Rio de Janeiro , o Aerporto Tom Jobim !

    Em nenhum momento estão atacando a causa REAL do problema do aeroporto TOM JOBIM .

    A Riogaleão é seus ADMINISTRADORES são o REAL problema do aeroporto internacional do Rio de Janeiro.

    Quem estão querendo enganar ou esconder ?

    Colocar a culpa no Santos Dumont ? , que não surgiu do nada ou apareceu ali ontem .

    Na segurança dos acessos ( linha amarelo e vermelha) ?, que também sempre estiveram lá.

    Distância…..? Também sempre foi distante ( nem tanto assim ) e hj em dia com melhores acessos e segurança.

    Colocar a culpa na covid ??.

    O que dizer de todos os aeroportos do Brasil com seu fluxo quase recuperados ? e o TOM com menos de um terço do que já teve ?

    Na verdade o problema começou a mais de 40 anos, quando a Odebrecht colocou a pedra de fundação na construção desse aeroporto e junto com ele enterrou um sapato para todos os cariocas e brasileiros que voam pelo Brasil e pelo exterior , saindo do RJ .

    ENTERROU outro sapo quando comprou a licitação do TOM JOBIM em 2013 assumiu em 2014 e pagou 19 BI por essa concessão.

    Acabaram com o melhor equipamento (aeroporto) do ” “hemisfério sul “do planeta

    Deixaram e perderam a oportunidade de uma COPA DO MUNDO E UMA OLIMPÍADAS EXCLUSIVA NO RJ.

    Perderam a oportunidade de fazer o RIO E O TOM JOBIM o melhor HUB e a principal entrada do país.

    Abandonado sujo destroçado com um bando de corruptos na sua admistracao.

    NUNCA vai sair dessa posição quanto eles estiverem admistrando esse aeroporto.

    Antigos comandados e compadres do Sr. MARCELO ODEBRECHT e sua CHANG …ops ! desculpe … sua gang.

    Pergunte para as pessoas e dezenas de empresas que foram parceiras do aeroporto durante décadas tais como , Restaurantes lojas e lojistas ,empresas terceirizados , o que causou sua saída ou pior a sua falência e DEMISSÃO de milhares de trabalhadores.

    Há! sim ….. PERGUNTE A AS COMPANHIA AÉREAS e suas empresas coligadas ….

    O QUE FEZ AS EMPRESAS AÉREAS SAÍRAM DO GALEÃO???

    Por que elas saíram e foram pro Sdu …?

    Por que foram para um aeroporto menor, pior em pouso , decolagem taxiamento , estacionamento e também sem infra pra receber mais de 8 milhões de passageiros.

    O ALTÍSSIMOS CUSTO COBRADO PELA OPERADORA RIOGALEÃO E A EXTORSSIVAS TAXAS ABUSIVAS COBRADA PELO USO DO AEROPORTO.

    PERGUNTE PARA OS AEROVIARIOS …

    Pergunte onde a grande comunidade de trabalhadora do aeroporto TOM JOBIM almoçam ? , qual o local onde abrem sua marmita para se alimentarem ?

    NÃO TEM UM REFEITÓRIO PARA FUNCIONÁRIOS DO AEROPORTO.

    Pergunte onde a comunidade do aeroporto ,onde se veste ? ,onde se trocam ? , tomam banho , e outra necessidade no aeroporto TOM JOBIM ?

    NOS BANHEIROS reservado aos passageiros do AEROPORTO.

    Sem um vestiários em todo o gigantesco aeroporto

    Onde está o ministério do trabalho que não vê isso ????????

    Olhe para o teto do aeroporto!!!

    Olhem para suas instalações!!!

    ABANDONADO !!

    Vai continuar assim …

    EM QUANTO

    A RIOGALIXÃO

    CONTINUAR OPERANDO ESSE AEROPORTO.

    Paulo Mandarino
    Presidente da ACAP

  10. Quais dos 10 aeroportos brasileiros que movimentaram mais passageiros que o Galeão em 2022 possuem metrô ou trem integrados?
    Construir um metrô para o Galeão, conectado com o sistema atual, a depender do ponto de conexão, custaria entre R$2,5 bilhões e R$6 bilhões. Os defensores da proposta poderiam dizer de onde viriam os recursos para a obra? Não digam outorga, porque outorga além do limite da irresponsabilidade foi um dos problemas da crise do Galeão. O Santos Dumont, nos últimos 15 anos, teve movimento acima de 9 milhões de passageiros e, nos últimos 10 anos, acima de 9,5 milhões, descontando 2020 (pandemia). O Galeão já vinha perdendo passageiros desde 2014, quando teve 17 9 milhões de passageiros. Os 12 milhões que perdeu, na comparação 2022-2014, não foram para o Santos Dumont. O Rio perdeu de fato.
    Muita gente falando o que não sabe, não entende e bem tentou se informar minimamente antes de posar de entendido.

    • Interessante indagação. Como urbanistas, enxergamos os aeroportos como equipamentos essenciais da cidade/metrópole/estado. No caso específico, a conexão com o Galeão parte da premissa de continuar com a expansão da malha de mobilidade – neste caso, estendendo o Metrô até a Ilha do Governador (não somente). A crise do Galeão reflete o status do protagonismo do Rio de Janeiro no cenário nacional e internacional em termos econômicos e culturais. A estimativa que você para o custo bate com a nossa (em valores atualizados – 5 Bi). Para entender o que propomos para a modelagem econômica desta e de outras iniciativas – ver esta live:https://www.youtube.com/watch?v=61gjCEoJfLI&t=1669s

  11. Se o que se pretende é levar passageiros do Santos Dumont para o Galeão é importante criar imediatamente uma ligação entre os dois aeroportos de maneira rápida, segura, barata e ininterrupta, seja através de VLT, metro, BRT, monotrilho, catamarã, drone, ou qualquer outro meio. O passageiro prefere o santos Dumont unicamente pela facilidade de acesso. Ninguém opta por desembarcar no Galeão para ficar isolado a mercê da máfia dos táxis e da violenta e lenta passagem pela linha vermelha.

  12. Com uma visão leiga, vejo que a região metropolitana do RJ é “pequena”, porém imensamente distante e desconectada entre si, devido a ineficácia e ausência de um transporte de massa adequado. Acredito que a falta de expansão e cuidado com o sistema de trens, metrô e barcas dificultam muito a economia do RJ.
    A médio prazo, acredito que uma opção mais viável seria a conclusão do trecho Estácio X Praça XV, do metrô, o que daria uma sobre vida as barcas. Em seguida, levar o metrô para a baixada, partindo da pavuna até nova iguacu e, posteriormente, da praça XV até Niterói. Com o metrô chegando a Niterói, a operação das barcas poderia se dedicar na operação para Ilha do Governador, aliviando o trânsito na avenida Brasil, e também com um terminal para o aeroporto, conectando passageiros do galeão ao metrô no centro através das barcas.
    Outra solução seria transformar a linha 01 em uma linha circular, com a conclusão da estação gavea , e a linha 04 partindo da Carioca, passando pelo jardim botânico, gávea, alvorada chegando até o recreio.

  13. Vamos parar de mimimi de sempre com os mesmo textos em vários locais na Internet pois estes reclamam , reclamam e tão aí , os mesmos senhores do mimimi embarcando no SDU como sempre. O galeao já está defazado , o pessoal do mimimi foi derrotado pela opinião pública em vários comentários nos diversos meios de imprensa e que desejam embarcar sempre no Santos Dumont. Sugestão : Aumenta o aeroporto de Jacarepaguá para virar ponte aérea e deixe o Santos Dumont como aeroporto doméstico.
    Quanto ao galeao obsoleto que.ninguém quer embarcar, sugiro que as pistas vire centenas de condomínio minha casa , minha vida que aliás vai dar mais emprego , moradia e.desenvolvimento econômico para o Rio de Janeiro que um aeroporto já em extinção e obsoleto de apenas uso de 16 por cento de sua capacidade total.

    • Prezado. A bronca é livre e a Internet, por princípio, é (ou deveria ser) democrática. Portanto, o que o sr. denomina como “mimimi”, eu chamo de opinião. Percebo que, em sua visão – a qual respeito, aparentemente carecem dados ou uma ampliação de viés Desta forma, me coloco à disposição para expor meus argumentos e, da mesma forma, ouvir os seus. Pode ser através de uma videoconferência privada, ou pública. O que for de sua preferência. Penso ser importante debatermos este equipamento, pois, na essência, o que será decidido ultrapassa a questão dos aeroportos.

  14. Eu sou morador do Flamengo, e logicamente o Santos Dumont representa um enorme conforto para os voos que faço entre São Paulo e Brasília. Concordo que essa visão romântica que ainda tenho dos voos do Electra e da Ponte Aérea do passado, ainda estão em mim. O Galeão, por sua vez, sempre me traz a memória de viagens para o exterior…. Mas também da inegável distância, de engarrafamentos, de falta de segurança, táxis Piratas… e de uma série de problemas. Outras grandes cidades do Mundo têm aeroportos distantes do centro da cidade… Mas são acessíveis por metro e trens seguros e rápidos . O primeiro a ser resolvido é esse acesso rápido e seguro… Os outros “trocentos” problemas seriam resolvidos depois. Precisamos colocar o Rio para voar novamente.

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