Cartilha orienta população sobre Violência e Racismo Obstétrico

Manual já está disponível de forma on-line e gratuita

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Já está disponível gratuitamente e de forma on-line para a população fluminense o “Pequeno Manual de Antirracismo Obstétrico”, cartilha elaborada pelo grupo de trabalho de combate ao racismo obstétrico da Vereadora Thais Ferreira. Com o nome inspirado na obra da filósofa e escritora Djamila Ribeiro, o trabalho traz orientações importantes para que gestantes e familiares consigam reconhecer e enfrentar os sinais das violências que podem acontecer em hospitais públicos ou privados.

“Nós construímos essa cartilha para trazer informação qualificada para que gestantes e familiares possam identificar os possíveis sinais e agir impedindo que qualquer violência aconteça. Vale lembrar que racismo obstétrico é qualquer ação referida a uma pessoa e ao seu corpo durante o período da gestação, parto, puerpério ou assistência ao aborto com falas que expressem operessões, discriminações ou violências, definidas por disparidades de raça e gênero.”, explica a parlamentar.

O manual também explica que o racismo obstétrico está na intersecção entre a volência obstétrica e o racismo institucional e estrutural, uma vez que esse é fruto de de um processo histórico de um conjunto de práticas excludentes que gera subordinação e opressão entre os grupos sociais.Vale mencionar que nos últimos dias casos de violência obstétrica ganharam o noticiário carioca: uma médica foi demitida de uma maternidade em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, após imagens de uma gestante que deu à luz no chão da recepção da unidade serem denunciadas em reportagem do RJ1 da TV Globo. O outro caso aconteceu com um casal em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, que ficou sozinho na hora do parto na Maternidade Alzira Reis. Minutos antes, o pai chegou a ligar a câmera do celular para registrar a chegada da criança e acabou mostrando o desespero do casal diante da falta de médicos. A Pietra, atualmente com 7 meses, é uma criança saudável e não teve sequelas.

De acordo com um levantamento realizado pela Defensoria Pública em parceria com a Associação de Doulas do Estado, 31 gestantes denunciaram terem sido vítimas de violência obstétrica no Rio de Janeiro entre os anos de 2019 e 2023. Nesse sentido, foram registrados inúmeros relatos de violações que as gestantes sofrem no momento que devia ser de afeto e segurança. Portanto, para saber mais como identificar, denunciar e combater tais violências, basta acessar o “Pequeno Manual de Antirracismo Obstétrico”, disponível pela página do instagram @sou_thaisferreira

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