Casa Daros Rio de Janeiro

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Casa DarosA Casa Daros nasce com a missão de ser uma plataforma de difusão e apreciação das artes contemporâneas, em geral, e da América Latina, em particular. É um espaço de discussão independente, aberto a todas as linhas de pensamento.

O objetivo da Casa Daros é criar o centro de gravidade da discussão intelectual e da dinâmica artística da América Latina, e promover a arte contemporânea latino-americana no cenário internacional. Para isso, vai exibir o acervo da Daros-Latinamerica, que fica em Zurique, na Suíça, e conta com mais de mil obras de quase todos os países da América Latina. É a maior coleção de arte latino-americana da Europa.

A exposição inaugural será Cantos Cuentos Colombianos, com uma seleção ampla e representativa de obras de dez artistas da Colômbia: Doris Salcedo, Fernando Arias, José Alejandro Restrepo, Juan Manuel Echavarría, Maria Fernanda Cardoso, Miguel Ángel Rojas, Nadín Ospina, Oscar Muñoz, Oswaldo Macià, e Rosemberg Sandoval.

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O edifício da Casa Daros, de mais de 11 mil metros quadrados, em um terreno que comporta também o jardim de palmeiras imperiais e um pátio interno que foi transformado em uma grande praça, pertencia à Santa Casa de Misericórdia, foi comprado pela Daros Latinamerica em 2006. As obras de restauro e adequação ao novo uso começaram em meados de 2007.

 

História do Casarão

O casarão onde hoje abriga a Casa Daros tem uma longa trajetória, de quase um século e meio. O espaço acompanhou o crescimento da cidade, já abrigou meninas órfãs e virou escola.

Rua do Hospício Pedro II, número 7. Esse seria o endereço da Casa se estivéssemos no ano de 1866. Antigamente, o alegórico endereço pertencia à recém inaugurada Fundação do Recolhimento das Órfãs, em um majestoso edifício de estilo neoclássico. A instituição pertencia à Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, a mais antiga organização filantrópica e hospitalar da cidade.

Fundação do Recolhimento das Órfãs

O Recolhimento das Órfãs tinha a função de abrigar meninas sem família, donzelas e desamparadas. As irmãs também concediam os dotes na hora dos casamentos e guiavam a fé das moças. Dessa forma, a Igreja praticava sua boa ação e aumentava o número de fiéis.

A construção era ampla, com um pátio interno, com muitos quartos. Foi projetado pelo renomado arquiteto Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, discípulo de Montigny e autor de importantes símbolos da cidade, como o Real Gabinete Português de Leitura e a Igreja Matriz de São João Batista da Lagoa, situada na Voluntários da Pátria.

O Recolhimento era tão importante que em 1868, dois anos após sua inauguração, Dom Pedro II mandou cunhar uma medalha comemorativa com o retrato de sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina. Coincidência ou não, a imperatriz tinha o mesmo nome da protetora da instituição e era considerada extremamente bondosa, ganhando o título de “mãe dos brasileiros”.

Com o passar do tempo, o conceito de caridade foi se transformando e o Recolhimento das Órfãs ganhou o nome de Educandário Santa Teresa. As ‘asiladas’ passaram a ser ‘alunas’. E, de fato, nas últimas décadas do século XX até o ano de 2005, quem passou a utilizar o prédio foi o Colégio Anglo-Americano.

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