Casa de Saúde São José, no Humaitá, faz cem anos com exposição no Rio Sul

A exposição Casa de Saúde São José | 100 anos - Onde o amor está sempre presente, se faz o cuidado do amanhã, est[a no Shopping Rio Sul até abril

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 A Casa de Saúde São José, no Humaitá completa 100 anos e prepara a exposição Casa de Saúde São José | 100 anos – Onde o amor está sempre presente, se faz o cuidado do amanhã, no Shopping Rio Sul entre 18 de março e 18 de abril.

A trajetória da instituição se inicia no ano de 1923, quando as irmãs da Congregação de Santa Catarina fundam uma instituição para idosos e doentes graves. Espaço que se transformaria, ano a ano, em um hospital referência e fortemente conectado à população da cidade. Traçando uma linha do tempo, é possível relembrar momentos importantes da instituição em perspectiva com a própria história do Rio de Janeiro.

Histórias cruzadas

A exposição vai mostrar, por exemplo, que no início da década de 30, a Cidade Maravilhosa ganhava uma novidade que ficaria eternizada. A estátua do Cristo Redentor, hoje uma das Sete Maravilhas do Mundo, foi inaugurada em comemoração aos 100 anos da Independência do Brasil. Enquanto isso, no mesmo período, a CSSJ também mudava. O médico Leônidas Côrtes assumia a direção técnica da Casa, cargo que exerceria por 78 anos.

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A Casa cresceu em números de quartos nessa fase. Na década de 30, eram 40. Após obras importantes, somavam 110 no final dos anos 50. Na década de 40, muitos partos já eram realizados. Já na década de 60, enquanto os cariocas bailavam ao som da música “Garota de Ipanema“, de Tom Jobim, a São José adquiria as tecnologias da época. Em 1967, o primeiro Raio-X foi instalado no hospital, pesando 3 toneladas.

Instituição querida pelos cariocas

Em 1979, a pedido de D. Eugênio Salles, a São José ficou aberta aos peregrinos durante a passagem do Papa João Paulo II no Brasil. Em 1983, ampliou novamente o atendimento à população, ganhando uma nova ala com 9 mil metros quadrados. Nessa fase, o hospital já tinha 200 leitos, um CTI moderno e Centro Obstétrico com UTI Neonatal, entre outros Serviços.

No final da década de 90, a instituição passou a ter lideranças executivas, mas sem perder o foco na espiritualidade, a cargo das Irmãs e da Pastoral da Saúde. Em 1999, foi inaugurado o Serviço de Cardiologia, além do Pronto Atendimento Cardiológico e Ortopédico.

A partir dos anos 2000, período em que a tecnologia e os meios de comunicação começaram a avançar, o hospital passou a ter perfil cirúrgico. Com a chegada dessa nova fase, começaram a ser conquistadas certificações internacionais, chancelas que o hospital continua recebendo até hoje.

Outro salto na diversificação dos Serviços aconteceu entre 2016 e 2019. O hospital passou a ter: Centro Endoscópico, Medicina Esportiva, uma Emergência triplicada em tamanho e com novas especialidades, Centro Médico para consultas agendadas em mais de 20 especialidades, Medicina Nuclear, Oncologia, além de Salas Robótica e Híbrida.

Como toda longa história é feita de ciclos, a da São José não podia ser diferente. Em 2020, as atividades da Maternidade foram encerradas.

Pandemia

Com o hospital fortemente estruturado em unidades de internação e o Serviço de Emergência cada vez mais capacitado, a São José teve importante papel no atendimento aos cariocas durante a pandemia da Covid-19. Hoje, a instituição atua em mais de 30 especialidades e conta com 1.900 colaboradores e cerca de 4.800 médicos cadastrados. A novidade mais recente é a ampliação de 209 para 219 leitos em janeiro de 2023.

Estamos muito felizes com esse marco. Poucas instituições chegam ao centenário como a São José chegou: valorizando a memória, preservando a espiritualidade e com foco no que há de melhor e de mais moderno para o paciente, que está no centro de tudo. Que haja muita prosperidade pela frente para essa instituição tão querida e valiosa para os cariocas”, comenta o diretor executivo Marcos Anacleto.   

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1 COMENTÁRIO

  1. A coisa mais absurda foi acabarem com a maternidade da São José: resolveram ganhar mais dinheiro com doenças do que com a vida!. Infelizmente, a maternidade mais tradicional da Zona Sul foi jogada no lixo do, prevalente, lucro rápido e “fácil” com as doenças e estados terminais. Minha filha foi a última da família a nascer na São José: depois de tantas gerações. Lamentável tudo que estão fazendo com o Rio de Janeiro, está apagando nossa história e tradições!.

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