Casacadabra, o primeiro livro de arquitetura infantil

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Casacadabra

Está em curso na plataforma Catarse, site de financiamento coletivo, uma campanha para a produção do primeiro livro de arquitetura para crianças. Lançado pela Pistache Editorial, de autoria de Bianca Antunes e Simone Sayegh, o livro intitulado “Casacadabra”, é destinado exclusivamente ao público infantil.

A ideia de elaborar um livro para falar sobre arquitetura e urbanismo destinado ao público infantil é sensacional. Não há dúvidas de que a educação infantil é a base das transformações que desejamos para a sociedade atual.

O livro tem a pretensão de estimular a pensar sobre a arquitetura e o espaço urbano e faz uma análise de dez casas, sendo quatro no Brasil.

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Com cada vez mais pessoas vivendo em cidades, só em nosso país o percentual é de 80% da população, a tendência é de que cada vez mais os problemas que enfrentamos em nosso dia a dia se agravem, pois, não haverá dinheiro suficiente para fazer e refazer sempre algo quando a grande causa da maioria de todos esses problemas é justamente a ação impensada do homem sobre o espaço urbano.

Conscientizar as crianças sobre este tema é uma causa nobre, que merece apoio e aplausos e que certamente irá contribuir para despertar, seja na educação formal, seja em atividades de lazer e criação, sobre a importância de despertar este olhar das crianças sobre o assunto.

O arquiteto urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba por três mandatos e ex-governador do Paraná em duas legislaturas lembra em uma de suas publicações que quando prefeito, lançou um programa nas escolas sobre educação ambiental, como por exemplo, explicando as crianças o porquê não era correto descartar óleo vegetal no ralo da cozinha. O que se deu a partir daí, foi que identificou-se que este conhecimento adquirido estava sendo multiplicado pelas crianças em casa, alcançando inclusive vizinhos.

O livro Casacadabra irá influenciar positivamente, sendo o primeiro passo, para outras iniciativas.

Não adianta modernizarmos a nossa legislação urbanística, criarmos mecanismos de participação popular se não houver uma sociedade atuante e instruída, que compreenda o que se propõe e consiga debater, com o mínimo de racionalidade, contribuindo de fato para o melhoramento da vida urbana.

Fica aqui nosso registro de felicitações ao projeto e o convite aos leitores para que conheçam o projeto no Cartase e apoiem a iniciativa.

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