Dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) mostram um crescimento de 40% nas notificações da leishmaniose visceral canina em 2023, ante o mesmo período do ano passado. O avanço da doença acompanha a situação em todo o país, que também registrou alta.
Transmitida pelo mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis), a doença é causada pelo protozoário Leishmania e causa uma série de sintomas, como desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia. A leishmaniose é potencialmente mortal para os animais, bem como para os seres humanos.
“Em 2022, o aumento dos casos no Brasil foi de 8%. É muito importante a população ter consciência da necessidade de proteger os cães para evitar a disseminação da doença entre os humanos também”, alerta o médico-veterinário Jaime Dias.
“Para diminuir o progresso da enfermidade, que ainda pode ser maior, já que há subnotificação, o uso de coleiras é a melhor opção”, destaca Jaime Dias. Ele recomenda as que contam com três princípios ativos, que podem proteger os cães por até oito meses contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos.
Segundo o especilaista, a coleira fica em contato com a gordura da pele e pelos do animal, sendo liberados de forma gradativa e contínua durante o período de ação. Com termopolímeros e dermocosméticos, a coleira da Vetoquinol é resistente à água e sua tecnologia reduz as possibilidades de reações indesejadas na pele do animal.
“A leishmaniose visceral canina acomete também órgãos internos, como baço, fígado e rins. Por isso, caso algum sinal da doença seja observado, é preciso levar o animal imediatamente ao médico-veterinário para diagnóstico. Essa ação é essencial para atender ao conceito One Health – que prioriza a saúde dos animais e humanos”, finaliza o médico-veterinário.