Um censo divulgado recentemente pela Prefeitura do Rio de Janeiro constatou que, em 2022, havia 7.865 pessoas em situação de rua na cidade. Isso representa um aumento de 8,5% em comparação com 2020, quando a mesma pesquisa identificou 7.272 mendigos na capital fluminense.
Vale ressaltar que, em relação ao ano passado, aproximadamente 80% da referida população era composta por moradores de rua, enquanto os 20% restantes encontravam-se em instituições. Entre todos os entrevistados, 17,4% possuem residência fixa e 55% ainda mantêm contato com a família.
Quanto ao perfil, 82% são homens, 84% se autodeclaram pretos ou pardos, 11% não sabem ler e/ou escrever e 64% têm ensino fundamental incompleto. A idade média do público-alvo é de 31 anos.
Entre as atividades realizadas de maneira mais comum para obtenção de renda, 57,7% catavam materiais recicláveis ou lixo e 20,7% atuavam como vendedores ambulantes.
Ainda de acordo com a pesquisa, 43% dos mendigos afirmaram estar vivendo nas ruas devido a conflitos familiares, 22% por alcoolismo e/ou uso de drogas e 13% por desemprego ou perda de renda.
O censo, realizado pelas secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde em parceria com o Instituto Pereira Passos, aconteceu entre os dias 21 e 25 de novembro de 2022, percorrendo mais de 1.800 roteiros de rua e 57 cenas de uso de drogas no Rio.
”O Censo da População de Rua é o motor para que a Secretaria de Assistência Social possa aprimorar políticas públicas e trabalhar diretamente na redução de pessoas em vulnerabilidades. É importante pensar também que esta situação é fruto de um desequilíbrio social”, destaca o secretário Adilson Pires.
A solução é internação e tratamento forçado, e prender por crime de vadiagem. É de fora? Fora, vá para o lugar de onde nunca deveria ter saído.
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