A importância da presença nordestina no Rio de Janeiro é inegável. Muitas foram e são as contribuições dos retirantes de vários estados do nordeste à economia e cultura fluminense. O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, também conhecido como Feira de São Cristóvão ou Feira dos Nordestinos, foi criado para celebrar para celebrar a presença e contribuição dos diversos retirantes que aqui chegaram. No dia 2 de setembro (sábado), o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, localizado no bairro de São Cristóvão, na Zona Norte da capital, completa 78 anos de atividades com várias celebrações, que incluem parabéns, distribuição de bolo e muita festa ao estilo nordestino.
O tradicional pavilhão teve início, em 1945, quando os retirantes nordestinos começaram a se reunir no Campo de São Cristóvão para encontrar amigos e parentes, além de ouvir músicas típicas e consumir e comercializar comidas regionais. Atualmente, o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas é um dos principais equipamentos culturais da cidade e conta com 700 barracas que vendem desde comidas típicas até objetos de artesanato.
O presidente da Comissão de Feirantes, Luiz Carlos dos Santos, destaca que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, os nordestinos que lançaram as suas bases profissionais e familiares no Rio de Janeiro, sagraram-se vencedores em suas lutas, assim como os seus familiares.
“Sinto muito orgulho de fazer parte da comissão de feirantes. Parece que foi ontem que minha família puxava lona e hoje estou como diretor da Comissão de Feirantes. É um desafio diário, uma responsabilidade, que eu encaro com muita determinação e vontade de fazer da Feira de São Cristóvão o melhor espaço nordestino, fora do Nordeste”, afirma Luiz Carlos.
