Nesta sexta-feira (01), a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram uma operação conjunta contra crimes ambientais em Cascadura, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Na ação, foram apreendidas cerca de 30 aves que eram mantidas em jaulas pelo biólogo Rafael Celestino, de 39 anos. Ele foi preso por maus-tratos, receptação e apresentação de documentos falsos relacionados aos animais.
Entre os animais encontrados havia espécies como a loris (oriunda da Ásia e da Oceania), Ring neck e Rosela, ameaçadas de extinção.
”São 30 aves. Três delas são exóticas e as outras silvestres, da fauna brasileira. Elas estão sendo levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres”, disse Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama.
Paralelamente, foram encontrados também exemplares de tucano-toco, arara-vermelha-grande, arara-canindé, araracanga, papagaio-verdadeiro, jandaia e periquito-maracanã. Devido aos crimes, Celestino pode ser condenado a até 16 meses de prisão.
Enquanto as penas não forem severas, com perda de bens, multa e até prisão, o tráfico de animais ou mesmo a retirada direta da natureza por quem pretende mantê-lo continuará fazendo vítimas.
E mesmo a criação de animais do comércio “legal” contribui para o comércio ilegal.
Mais recentemente países desenvolvidos (uma minoria pode ser denominada assim, claro) tem como política o desincentivo à criação de animais como de estimação.