Um dos males que o carioca mais sofre é a poluição sonora, este que aqui escreve já entra em pane com sinaleiras, com o bara que toca música ao vivo (normalmente com péssimos músicos). Não reclamo da escola ao lado, quando me mudei estava aqui e até faço a chamada junto, canto o hino e canto a musiquinha do maternal. Mas o Rio é uma cidade com alta poluição sonora e o tema sempre me pareceu esquecido.
Há pouco mensuramento dos níveis de ruído na cidade e, quando mensurados, apontam que zonas exclusivamente residenciais e áreas de proteção ambiental têm sido afetadas pela poluição sonora. Segundo o Conselho Regional de Fonoaudiologia, esta poluição pode acarretar problemas como insônia, fadiga, falta de concentração, perda da audição, danos ao sistema nervoso central, alteração de comportamento, entre outros. Para enfrentar o problema, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou na quarta-feira (22/6), em Sessão Extraordinária, o PL 14/2017, de autoria do vereador Cesar Maia (PSDB) que obriga a Prefeitura do Rio a elaborar, em até cinco anos, o Mapa de Ruído Urbano da cidade.
Esse mapa seria uma ferramenta de apoio às decisões para o planejamento e ordenamento urbano, com identificação de áreas prioritárias para redução de barulho e preservação de zonas com níveis sonoros apropriados. Conforme o vereador Cesar Maia, um exemplo bem-sucedido de mapeamento de ruído foi feito em Lisboa, capital de Portugal, onde foi possível detalhar as necessidades de intervenção na cidade objetivando as políticas públicas para remediação. Segundo o parlamentar, “São Paulo tem sido outro exemplo, tomado medidas legislativas no sentido de prever a confecção deste mesmo mapeamento”, disse. Cesar revela que uma decolagem de aeronave no aeroporto Santos Dumont, por exemplo, chega a 120 decibéis, nível este quase no limite da tolerância humana.
“É preciso identificar e implementar inovações que permitam que o Rio de Janeiro respeite os novos parâmetros de gestão da ambiência e o mapeamento proposto por este projeto é um exemplo disso”, ressalta o parlamentar. O Mapa do Ruído Urbano deverá ser elaborado e publicado no Diário Oficial do Município e na página oficial da Prefeitura na internet, atendendo aos seguintes prazos: até 3 anos para a Área de Planejamento 1, excetuando-se a área da Ilha de Paquetá; até 4 anos para as Áreas de Planejamento 2 e 3, para o raio de até um quilômetro de distância de corredores de BRT (Transporte Rápido por Ônibus), ou das vias expressas Linha Amarela, TransOeste e TransOlímpica; e até cinco anos para as demais áreas da cidade.
“Há um desrespeito completo hoje em dia. Mais de 26 associações de moradores estão se mobilizando para exigir isolamento acústico de bares e locais que abusam do som. Não temos nada contra a música e a cultura, que fique claro. Mas esperamos que esse mapa ofereça melhores condições de fiscalização pelo poder público municipal”, destacou Paulo Pinheiro (PSOL). Também assinam a matéria os vereadores Dr. Carlos Eduardo (PDT) e Veronica Costa (PL). A matéria foi aprovada em 1ª discussão e voltará à pauta para 2ª votação.
A Guarda Municipal é omissa e conivente. Por que não apreende o equipamento dos infratores? Por que não leva à delegacia o infrator por perturbação de sossego? A mesma coisa a a PM. È contravenção penal a perturbação de sossego. Cadê o Governador Claudio Castro? Quer ser reeleito? Acabe com essa zona.
Em Bairro Maria da Graça zona norte do Rio de Janeiro falando se som é um inferno.
Obrigado a todos pelo projeto.
Quero ver isso ser feito para valer, quero ver medir o barulho dos bailes funk de Ricardo de Albuquerque. Quero ver o servidor público ter peito de mandar fechar bar de subúrbio que vomita seus decibéis de madrugada.
Essa medida só servirá pra zona sul… e no asfalto. O ouvido do pobre é penico.
O mesmo problema relatado acima acontece para o hortifruti “Hortifrutas” (antigo Sabor da Vila) na 28 de Setembro. Uma caixa de som tocando a mesma música o dia inteiro (até 2100h) e berrando as ofertas. Quem necessita ficar em casa o dia inteiro sofre com este desrespeito. Já abri vários chamados através do 1746, mas o desrespeito continua.
Em Vila Isabel tem um hortifruti – Sabor da Vila, na Rua Souza Franco, que vive infernizando os moradores há anos com carros de som que percorrem o bairro berrando propaganda em volumes altíssimos, acontece todos os dias da semana, inclusive aos sábados e domingos. recentemente colocaram um capiau de microfone berrando na porta da loja fazendo promoções de preços, tudo por causa da concorrência de outro hortifruti recém-inaugurado no bairro. Pra piorar de madrugada são os caminhões descarregando mercadorias, de 1 da manhã ate às 6h, eles não tem o menor pudor, jogam as caixas vazias no caminhão fazendo um enorme barulho parecendo uma eplosão, ninguém dorme, e eles ainda saem buzinando cheios de graça. É um acinte, mas a GM não faz nada, 1746 não existe, enfim, esperar pela prefeitura é bom estar sentado.