As fortes chuvas que caíram sobre o Rio de Janeiro na noite do último dia 30/05 causaram transtornos à população carioca como um todo na ocasião. Para os moradores da Rua Viçosa, na Penha Circular, Zona Norte da capital fluminense, porém, uma ”sequela” se mantém há quase 1 mês na região.
Isso porque a intensidade da chuva foi tanta que, em frente ao número 84 da referida rua, parte do chão rachou e o bueiro saiu do lugar, ficando a céu aberto e deixando a específica área ”à deriva”, com lixo sendo diariamente acumulado.
De acordo com Carlos Garcia, morador local, houve duas reclamações perante à Prefeitura do Rio para que a situação fosse resolvida. Uma em 31/05, pela Central 1746, na qual lhe foi informado que providências seriam tomadas até 09/06, e a outra no dia 17/06 – justamente pelo fato do problema não ter sido solucionado -, via internet, na qual disseram que resolveriam a questão até 24/06.
”Além de ser bastante complicado para entrar e sair de carro, é uma situação que incomoda bastante devido à sujeira que fica no local. Infelizmente a nossa procura por solução junto ao poder público, até o momento, não deu em nada”, diz ele, que também relatou ao Poder Executivo Municipal que a árvore pertencente ao perímetro em questão, depois das chuvas, supostamente inclinou-se para a frente do prédio ocupante do número 74 e, por isso, precisa ser vistoriada.
Já Daniel Andrade, que mora três casas abaixo do número 84, destaca que, com o bueiro aberto e a presença constante de lixo, ratos passaram a circular pela área, fato este que antes do ocorrido era incomum.
”Moro aqui há mais de 2 anos e nunca tive nenhum problema em relação a ratos. Mas foi só isso acontecer que, coincidentemente, entrou um na minha casa e também vi outro andando pela rua um dia desses. É complicado”, lamenta.
O que diz a Prefeitura
O DIÁRIO DO RIO entrou em contato tanto com a Subprefeitura da Zona Norte quanto com a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) para comentarem o assunto.
A Subprefeitura informou que ”tomou ciência do fato só agora” e que iria ”encaminhar a demanda para o órgão competente, isto é, a Secretaria Municipal de Conservação, para que medidas sejam tomadas em caráter emergencial”.
A Seconserva, por sua vez, afirmou que ”mandará uma equipe até o local, até o fim da semana, a fim de fazer vistoria e tomar as providências cabíveis”.
Obrigado por terem visto o nosso problema e terem também ajudado na busca da solução. Esse é um papel fundamental da imprensa.
Parabéns pela reportagem.