Após mais de 6 meses fechadas, as salas de cinema do Rio de Janeiro estão autorizadas a reabrir a partir desta quinta-feira (01/10). Para isso, no entanto, uma série de regras, referentes ao protocolo de segurança, deverão ser seguidas.
- 50% da capacidade de público;
- Utilização de máscaras de proteção;
- Disponibilização de álcool gel em variados pontos;
- Consumo de alimentos liberado;
- Distanciamento de 1,5 metro nas salas;
- Adesivos no chão para marcar o distanciamento nas filas;
- Higienização regular das salas entre uma sessão e outra.
De acordo com Gilberto Leal, presidente do Sindicato dos Exibidores do Rio, as 220 salas de cinema da capital fluminense estão prontas para voltar a receber o público com toda a segurança necessária.
”Quem comprou ingresso para duas pessoas terá duas poltronas bloqueadas na parte da frente, ao lado e na parte de trás. Isso cria uma bolha de segurança no entorno dos espectadores”, disse, complementando.
”Nós podemos vender ingressos para grupos de até 4 pessoas, também bloqueando 4 poltronas à frente e 4 atrás”, explicou.
Acerca do consumo de alimentos dentro das salas, Gilberto disse que é muito importante que as bombonières estejam funcionando, por ser uma atividade complementar à questão financeira dos cinemas.
”O cinema não vive sem a bombonière, e a bombonière não vive sem o cinema. Então, como é muito importante essa questão financeira, nós optamos por aguardar e reabrir agora no dia 01/10. Estamos orientando através de vídeos e materiais informativos o não consumo fora da sala de cinema”, detalhou.
Num primeiro momento, a Prefeitura do Rio havia autorizado cinemas e teatros a retomarem suas atividades no dia 14/09, na 6ª fase de flexibilização das medidas de combate ao Coronavírus. Contudo, não existia a liberação para a venda de alimentos, para evitar que as pessoas retirassem as máscaras dentro das salas.
Os exibidores cariocas reclamaram, justificando que seria impossível pagar o salário dos funcionários e arcar com os custos de exibição sem as vendas das bombonières. A Prefeitura, então, voltou atrás na decisão e liberou o consumo dos alimentos dentro nas salas.