
O Circo Crescer e Viver, na Cidade Nova, região central do Rio de Janeiro, foi fortemente assolado pelo temporal que atingiu a capital fluminense no último dia 12/03. Diante do ocorrido, a Prefeitura carioca e o Governo do Estado anunciaram que apoiarão as obras de reconstrução do espaço.
De acordo com Junior Perim, diretor-presidente do circo, a aquisição da lona e restauração das arquibancadas, piso e picadeiro ficarão por conta do Município, por meio das secretarias da Casa Civil e de Cultura. Paralelamente, o Poder Executivo fluminense, através da Lei de Incentivo à Cultura e em parceria com a Light, viabilizará a recuperação de luz, som e material pedagógico, além da manutenção dos postos de trabalho (CLT).
”A reconstrução do nosso espaço segue firme com o apoio de instituições, empresas, poder público e da sociedade civil. Todos unidos para devolver ao Rio esse importante polo de arte, cultura e transformação social”, disse Junior.
”Cada contribuição faz a diferença. A gente teve 174 doações na nossa vaquinha. Também sou grato ao arquiteto e amigo Rodrigo Azevedo, que doou o projeto de arquitetura. Juntar arte e transformação social é andar na corda-bamba todos os dias, mas, em breve, vamos divulgar os avanços dos serviços em nosso site, na página Transparência”, complementou Perim.
População também pode ajudar
Quem quiser ajudar o Circo Crescer e Viver a ser reconstruído pode fazer sua doação por meio de uma vaquinha online, disponível no site ”Catarse”. A meta dos organizadores é angariar pouco mais de R$ 2,3 milhões. Até a publicação desta matéria, já haviam sido arrecadados quase R$ 40 mil.
Atividades continuam
O Circo Social, projeto do Circo Crescer e Viver que atende jovens de 4 a 18 anos, conta com o apoio da Cedae e da escola de samba Estácio de Sá, que disponibilizou a quadra da agremiação para garantir a continuidade das atividades.
”O Circo Social transforma vidas. No ciclo 2023/2024, atendemos 364 crianças e adolescentes. Para se ter noção do impacto que o Circo Social provoca na região, 308 famílias vivem em situação de extrema pobreza, lembrando que 85% do público vem do Centro da cidade, região com os menores Índices de Progresso Social do Rio de Janeiro”, afirmou Junior Perim.
Quando começa a reconstrução da Escola?