Em conversa hoje com eleitores no Calçadão de Campo Grande, a candidata do PROS à Prefeitura do Rio em 2020, Clarissa, ouviu muitas reclamações sobre o Rio que não funciona. Moradores dos bairros da região listaram problemas na saúde, no transporte público, na educação e em questões básicas de urbanização, como pavimentação de ruas, iluminação pública e coleta de lixo, entre outros
“Acabou a era das obras milionárias. Eu vou governar para a cidade funcionar. Os cariocas estão cansados de lidar com uma saúde que não funciona, um transporte ineficiente e com a falta generalizada de serviços. Vamos construir a cidade que queremos e merecemos”, afirmou a candidata.
Clarissa Garotinho também foi cumprimentada por eleitores que frequentam o restaurante popular do bairro, reaberto por ela quando era secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação. Eles pediram à candidata que, se eleita, abra novas unidades.
“Esse é um projeto de que muito me orgulho. Vamos abrir outros restaurantes populares para atender à população que mais precisa”, disse ela.
Outras propostas para saúde:
- Reestruturar e ampliar a “Estratégia Saúde da Família”, garantindo 100% de cobertura até o final de 2024, com a implantação de novas clínicas da família e equipes móveis para atender pessoas com dificuldade de locomoção, além de idosos.
- Os contratos de gestão assinados entre o município e as organizações sociais sofrerão fiscalização rigorosa, com ênfase na sua execução financeira, cumprimento das metas fixadas e qualidade da prestação do serviço. Os mecanismos de controle, fiscalização e prestação de contas serão aperfeiçoados.
- Vamos retornar com o programa Remédio em Casa para atender pessoas que fazem tratamentos continuados de determinadas doenças.
- Implantar um programa de telemedicina e saúde digital voltado para especialidades. A medida permitirá atendimento rápido e diagnóstico precoce, com tratamento imediato, além da potencialização dos recursos humanos médicos presentes, descentralização do atendimento e universalização do acesso à saúde. Importante ressaltar que todas as consultas que utilizem o recurso da telemedicina terão acompanhamento presencial de um médico ou outro profissional de saúde junto ao paciente.
- Garantir a informatização da saúde com a implantação de prontuário eletrônico e Cartão SUS, integrando toda a rede municipal de saúde, inclusive as administradas pelas organizações sociais. O sistema, que será compartilhado, passará a armazenar todo o histórico do paciente na rede pública, garantindo o maior número de informações possíveis quando for necessário dar o diagnóstico em atendimentos médicos subsequentes. Iniciaremos o programa a partir da rede municipal de saúde, mas realizaremos parceria com ERJ e a União. Essa integração é muito importante para nossa cidade.
- Fortalecer o programa de vacinação municipal com a realização de campanhas de caráter educativo e mobilizador.
- A partir do dia 1 de janeiro de 2021, a rede municipal de saúde começará a se preparar para a campanha de vacinação contra a Covid-19. A cidade do Rio de Janeiro não cometerá os erros de campanhas anteriores, quando houve falta de vacinas, formação de filas quilométricas, desinformação etc.
- Atuar na prevenção à gravidez não intencional na adolescência.
- Ampliar e fortalecer, em parceria com o governo do estado, a oferta de serviços de alta complexidade nas áreas de terapia renal (hemodiálise), oncologia e neurocirurgia. Reduzir o tempo de atendimento e o início do tratamento de doenças como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto agudo do miocárdio (IAM).
- Não vamos resolver o problema das drogas sem a atuação da Secretaria Municipal de Saúde. Vamos garantir tratamento digno e eficiente a usuários de drogas, seja por meio de internação, seja por outro recurso recomendado pela rede pública municipal de saúde ou conveniada.
- Criar um amplo programa de saúde da mulher. Implementar também um programa para pessoa idosa, garantindo envelhecimento ativo e saudável, com atenção especial às doenças que afetam preferencialmente a faixa etária acima dos 60 anos. Precisamos garantir, inclusive, direito a acompanhante quando for necessária internação.
- Zerar a fila do SUS de pacientes mulheres que aguardam por cirurgia de reconstrução mamária em decorrência de alguma enfermidade.