A próxima eleição para o Senado só terá uma vaga em disputa, a que atualmente pertence ao senador Romário (PL), que tentará a reeleição. Apesar de ser do partido do governador do estado, não conta com a graça deste, que deve preferir o atual presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), segundo analistas.
Romário também é do partido do presidente, Jair Bolsonaro, mas também não deve poder muito contar com os votos bolsonaristas. Primeiramente, porque tem a possibilidade da candidatura do bolsonarista de primeira ordem Daniel Silveira (PTB) apesar de alguns especialistas dizerem que ele pode ficar inelegível para 2022. Há controvérsias, mas a candidatura vem crescendo. Além disso, Romário está longe de ser um soldado de Bolsonaro; aliás, Romário está bem longe de ser um político ideológico: foi eleito pelos socialistas PSB/Rede, e na época contava com a candidata a presidente Marina da Silva como cabo eleitoral. Foi aliado de Dilma Rousseff, crítico de Jair Bolsonaro e depois, com o aumento da popularidade do presidente, pulou para seu barco. Há quem diga que Romário é “vizinho” de partido, e não correligionário. Assim como era quando jogador, o Baixinho gosta de ficar na banheira, esperando para marcar o gol.
Quem pode surpreender neste intrincado cenário eleitoral é a atual deputada federal Clarissa Garotinho (União Brasil), pré-candidata ao Senado; muita gente não tem dado grande bola a sua pré-campanha, mas o ela tem crescido muito. As recentes e cada vez mais freqüentes aparições de Clarissa com a família Bolsonaro podem ser sinal de um apoio do presidente para as eleições de 2022. A última, com a Primeira-Dama Michelle Bolsonaro, foi durante um culto evangélico no Palácio do Planalto. Sabe-se que os evangélicos são base importante do governo do presidente.
Apesar de Clarissa ter relações nem tão amistosas com o Palácio Guanabara – ocupado por seus pais por dois mandatos – a sua com o Planalto tem melhorado a cada dia. Foi Clarissa quem ciceroneou Bolsonaro pelo Norte Fluminense, quando este visitou a região. Durante toda a visita, pareciam muito integrados e próximos. Além disso ela é muito mais defensora do seu governo do que Romário, cuja atuação no senado é sofrível e praticamente se limita a fazer emendas parlamentares.
Caso Marcelo Crivella (Republicanos) não venha mesmo como candidato, as chances de Clarissa aumentam absurdamente. Diz-se que Crivella tentará ser deputado federal. Ela já tem um forte índice de votação na Baixada e interior, mas sem o ex-prefeito do Rio no páreo, ela angaria com facilidade os votos evangélicos e mesmo conservadores que têm mais dificuldades em votar em Romário, devido à sua vida pregressa e fraco desempenho, ambos amplamente comentados na imprensa.
Ou seja, nessa eleição de 2022 nada está certo para o Senado, muito pelo contrário.
E ainda me pedem pra crer no futuro do Rio……
Fala sério!!! Essa daí é só mais uma que OBVIAMENTE o trairá na primeira oportunidade. Ela nunca foi e nunca será da ala governista. Rio de Janeiro, sempre com os piores políticos do país!!!
Se o povo fluminense continuarem a perpetuar Romário no Senado, merece o limbo.
Em qual momento o presidente disse algo?!? Imputam umas coisas sem noção ao Bolsonaro… quantos se elegeram em 2018 sem o Bolsonaro apoiar, mas usando o nome dele e sua pauta?!? Esqueceram do Bolsodoria?!? Relatei anteriormente aos falsos humanistas: só concordei com o Quintino uma vez apenas que fora na questão da população de rua (em totalidade)… essa é mais uma discordância, pois quem acompanha o presidente em suas redes, sabe que não existe..
O Rio de Janeiro precisa e necessita de soldados que o defenda e lute por ele e não de sanguessuga que só quer sugar dinheiro público.
Garotinha Não!