Fundado em 1955, o histórico Restaurante Cervantes, famoso pelos sanduíches com recheios generosos, vai reabrir as portas da sua filial de Copacabana, na Zona Sul do Rio, em outubro. Localizado no número 7 da Rua Barata Ribeiro, o empreendimento está fechado desde o início da pandemia. O Cervantes passará a ser administrado por Antonio Rodrigues, proprietário da rede de bares Belmonte. A parceria foi feita com as famílias dos sócios-fundadores Candido Ricardo Villar Lema e Candido Carballo Perez.
O empresário também esteve à frente das negociações do grupo Belmonte para as aquisições do Nova Capela e do Amarelinho da Cinelândia.
Patrimônio Cultural Carioca
Conhecido dos cariocas por ser um símbolo da boemia e por matar a fome nas madrugadas, o Cervantes se tornou Patrimônio Cultural Carioca em 2013. O tradicional sanduíche de pernil ou de filé mignon com abacaxi e queijo é uma das iguarias mais apreciadas da cidade, já fazendo parte do cardápio de moradores do Rio e dos turistas.
A outra unidade do Cervantes, que funciona na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, continua desenvolvendo suas atividades normalmente.
Espero que mantenha o mesmo sistema de trabalho de antes do Cervantes, baseado no bom atendimento e respeito à vizinhança. Aliás, era um dos poucos bares que respeitavam de verdade os moradores do entorno.
Atualmente, o que mais vemos são bares que promovem baderna varando a madrugada, como os da rua Aires de Saldanha (Baixo Copa, Baeck, Xexeo,Bar das Artes), com música extremamente alta e invadindo a calçada.
Os donos destes bares citados e muitos outros não estão nem aí para a saúde de idosos, crianças e adultos que ficam madrugadas sem dormir e no dia seguinte têm que acordar 6:00 am pra pegar no trampo. Aí, quando morador reclama, eles vêm falar que promovem empregos e bla bla bla, tudo pra justificar o descumprimento das leis pelos bares.
Precisamos, antes de tudo, respeitar estas normas básicas de convivência (lei do silêncio, não jogar lixo no chão etc), antes de ficarmos só reclamando dos políticos, jogando tudo na conta dos governos e se isentando de qualquer responsabilidade pelo estado de desordem em estamos. Só assim o Brasil vai começar a andar.