Diante dos altos índices de violência no Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL), solicitou, nesta quarta-feira (5), ajuda da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas ações de investigação e patrulhamentos das fronteiras nacionais, de forma a conter a chegada de drogas e armas ao Estado, que não é produtor de nenhum dos componentes.
“A gente nunca viu tanto fuzil. O Rio de Janeiro não produz arma, não produz droga, então se isso está entrando é porque as nossas fronteiras estão ficando desprotegidas. Pedi que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal acelerem conosco o trabalho de proteção, se não a gente fica daqui enxugando gelo,” disse o chefe do Executivo estadual, segundo o jornal O Globo.
Ao comentar sobre a atuação das forças policiais nas favelas do Estado, Castro ressaltou que o Rio não será “faculdade do crime” e que as famílias residentes nas favelas fluminenses querem viver com liberdade e dignidade. Ele disse ainda que o Governo do Estado está voltado para o combate das várias modalidades de crime operadas nesses territórios, como compra de gás, gatonet, estupros, roubos entre outros delitos. As forças de segurança, segundo ele, também estão focadas no combate ao “bandido daqui bandido, bandido de fora, tráfico, milícia. Quem fizer guerra ou balbúrdia no Rio, será combatido.”
Em dois dias, entre terça (4) e quarta-feira (5), foram aprendidos 12 fuzis durante operações policiais realizadas no Estado. Na terça, em menos de 12h, a polícia apreendeu 9 fuzis usados por traficantes e milicianos na Região Metropolitana do Rio, além de prender 26 criminosos durante as operações. Nesta quarta-feira, ações no Complexo da Maré, na Zona Norte, resultaram na apreensão de três fuzis, e captura de 16 criminosos que invadiram uma escola da região.
As informações são do jornal O Globo.
