Clóvis Almeida: Esquerda imatura e o futuro do Rio de Janeiro

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Benedita, Lula, Marcelo Freixo e Lindbergh Farias

Na última sexta, 15 de maio, a esquerda festiva carioca recebeu a bomba de que o Deputado Federal Marcelo Freixo (PSOL) desistiu de sua candidatura a Prefeito do Rio de Janeiro. Segundo Freixo, não há maturidade entre os partidos de esquerda para a composição de uma frente única da vertente ideológica para concorrer ao pleito eleitoral. Bom, que não há maturidade na esquerda carioca, já sabemos há muito tempo e para isso, basta ver os projetos absurdos que eles apresentam na Câmara Municipal.

Fortalecendo a velha máxima de que a esquerda só se une na cadeia, veremos um cenário onde eles estarão fragmentados nas urnas. PSOL, sem Freixo, deverá buscar outra candidatura, já que não pode ficar sem candidato próprio, sob risco de ver diminuir seu número de vereadores. O atual vereador Renato Cinco é um nome que já tinha se colocado dentro das disputas internas. PSB é um partido perdido no meio deste tabuleiro, assim como o PT, que pensava em lançar o vice de Freixo. Por fim, temos o PDT, com a candidatura da Deputada Estadual Martha Rocha.

Esta sim é uma figura que poderá crescer no vácuo de Freixo. Mulher, delegada da Polícia Civil, com carreira ilibada e bem mais palatável para o centro do que o menino rabugento do PSOL, Martha deverá procurar alianças que fortaleçam sua candidatura e alinhar seu discurso com os anseios da sociedade. Mas será que ela está disposta a isso tudo?

Por enquanto a eleição vai polarizando entre o bispo que finge cuidar das pessoas, enquanto na verdade cuida dos seus aliados e o ex Prefeito Eduardo Paes, que vem com um grande movimento de “Que saudade do meu ex”. Caso o cenário se mantenha assim, Crivella deve largar com algo entre 10 e 15%, enquanto Paes desponta como favorito. Mas não devemos ignorar o fato de que o atual Prefeito dispõe da máquina da Prefeitura e todo seu orçamento bilionário, da Record e da Igreja Universal, para fazer sua campanha eleitoral.

Não me espantaria se Paes ganhar, novamente, no primeiro turno, com um discurso de renovação da esperança em ser carioca, mas Crivella promete ser uma bela pedra no sapato dos adversários. Os demais candidatos? Ah, a esquerda? Esses ninguém sabe, ninguém viu. Continuam mais perdidos que cego em tiroteio.

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8 COMENTÁRIOS

  1. Falar que seja Martha Rocha uma pessoa ilibada até concordo…
    Porém não foi defensora do interesse público. Sempre atuou em causa da própria classe enquanto à frente da ALERJ como parlamentar – basta ver os projetos e toda sua atividade enquanto parlamentar da Casa legislativa.

    Quanto ao assunto esquerda na cidade do Rio, nunca teve força.
    Crivella, Eduardo Paes, Conde, Cesar Maia…
    Nem na Câmara nem na Alerj, ou em qualquer governo das últimas décadas, dominadas pelos partidos do centro.

    E mesmo falando do estado do RJ, tivemos Benedita, como vice, vindo a assumir o governo, e Garotinho e Rosinha, dois populistas que só ocuparam a cadeira do governo do estado sem melhoria alguma.
    Os outros, Witzel, Pezão, Cabral, Marcelo Alencar… nossa, que turma do mal!

    Aqui a população sempre votou mal.
    Os paulistas adoram tirar sarro disso (e com razão!!!) nas conversas.

  2. A esquerda comunista não se une por um só motivo, as insanidades são muitas, a utopia em que vivem dão diversas formas de entendimento de um mesmo assunto. Ao lidarmos com cargos de responsabilidade, o raciocínio e a parte lógica do cérebro devem funcionar.

  3. FREIXO FEZ UM FAVOR À SOCIEDADE! Do jeito que as coisas estão, se viesse, reelegeria o Crivella. E sobre a esquerda… sempre foram vaidosos, baseados nessa ondinha zona sul. Não dialogam com as Zonas Norte e Oeste. Freixo mesmo, é de São Gonçalo, mas vive em Ipanema.

    Espero que o Paes tenha sucesso. Essa onda do “que saudade do meu ex” já é um slogan que, se vier na campanha, ganha de longe em 1º turno.

  4. É um jogo de vaidade e se acham capazes de administrador o Rio de Janeiro sem a maioria da Câmara Municipal. Se esses pretensos candidatos a Prefeitura do Rio de Janeiro, como no caso do Tarcísio Mota, David Miranda e Renato Cinco são incapazes de unir a Esquerda eu não tenho porque votar. Sem o Freixo e o PT não voto em ninguém da esquerda.

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