Na avenida Vieira Souto, 398, fica o conhecido Edifício Andrade Costa, conhecido por seus varandões revestidos de granito Paraná e os guarda-corpos em vidros verdes, próximo à agradável rua Joana Angélica. Com seus nove andares debruçados sobre a praia queridinha de Tom Jobim e Vinícius de Morais, o prédio foi construído em 1988 pela família Andrade Costa, que segundo consta, ainda é dona de andares no prédio. Dois deles, os dois últimos, somam impressionantes 736 metros quadrados, com piscina, sauna, quase 10 vagas de garagem e 5 suítes.
Justamente estes dois últimos andares, que juntos formam um conjunto bastante raro na mais valorizada região da Zona Sul do Rio de Janeiro, acabam de ser vendidos por 65 milhões de reais. Segundo a coluna Capital, do Jornal O Globo, a venda teria sido feita aos irmãos Patrick e Christian Bulus, que já são donos da cobertura de 1000 metros quadrados do refinado edifício Cap Ferrat, na mesma avenida. Os Bulus são do ramo de saúde, nascidos já neste meio – seus pais tiveram participação na Golden Cross e na Qualicorp – e têm apreço por imóveis em endereços valorizados, no Rio, em Angra dos Reis e em Búzios.
A Supermed, empresa dos irmãos Bulus, é uma administradora de benefícios que administra planos de saúde de 300 clientes, e tem mais de 10 mil corretores de seguros em seus canais de venda, vendendo os serviços de 8 diferentes operadores de seguro saúde, especializada em planos coletivos e com atuação importante nos meios digitais.
A venda teria sido realizada pela Imobiliária Top Rio, que, segundo a coluna, não confirmou o nome dos compradores, mas chancelou que o valor da venda foi de fato 65 milhões. O preço por metro quadrado ficou em torno de R$ 88 mil, que, segundo a ferramenta RioM2, seria 133% superior à média de preços das transações da orla de Ipanema este ano. A média das vendas na Vieira Souto este ano tem ficado pouco abaixo dos 40 mil reais por cada metro quadrado. Segundo especialistas do mercado, não é incomum que ricaços apaixonados paguem valores superiores ao metro quadrado de um apartamento padrão num local muito desejado: “O que vale é o troféu, o desejo, a vontade de ter algo que é raro. Além disso os preços de metro quadrado médios numa rua não necessariamente se aplicam a uma cobertura especial, a um edifício mais novo ou mais desejado, seja lá em que bairro for”, diz Anderson Martins, Diretor Regional da Sergio Castro Imóveis do Leblon.
Segundo informações obtidas no portal Viva Real, um apartamento “comum” no mesmo edifício onde os irmãos adquiriram a cobertura duplex estaria à venda por 17 milhões de reais. Outro, por 19,8 milhões. A cota de condomínio mensal da unidade de cerca de 370m2 beira os 10 mil reais mensais, enquanto o IPTU atinge os 60 mil reais por ano. São 4 vagas de garagem. (anúncio abaixo). Com isso, se depreende que os dois andares superiores devem ter estes custos de ocupação dobrados.
Uma cobertura semelhante, num edifício mais antigo, porém com 800m2 lineares, estaria à venda na mesma região, e com a mesma vista, diz Martins. “A pedida é 100 milhões de reais, e temos recebido alguns interessados”, diz o corretor, à espera de uma boa comissão. Possível, é!
INVESTIMENTO NESSE PAÍS TERCEIRO MUNDISTA SUBDESENVOLVIDA CHAMADA BRASIL DA DINHEIRO! É VANTAJOSO O SISTEMA PÚBLICO SER SUCATEADO!
Se você tem 65 milhões…você vai comprar um apartamento?
Quem faz tal compra já possui ativos de no mínimo 20 vezes ou mais o valor investido, ou seja, se o comprador possui uma fortuna de R$ 1,3 bilhão a compra desse imóvel está dentro dos padrões!