A Escola Carolina Patrício, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, terá que indenizarem R$ 40 mil uma família que foi assaltada e teve o carro roubado no estacionamento colégio. O caso ocorreu quando a administradora Cristina Salomão Lobo saiu da istituição, onde estudam os dois filhos e se dirigiu ao estacionamento para pegar o carro, uma Hilux Toyota SW4. A informação foi dada pelo jornalista Acelmo Gois.
A vítima foi rendida por dois homens armados que levaram o veículo. Os criminosos passaram pelo portão do estacionamento, sem que fossem parados pelos seguranças da guarita.
A direção do Carolina Patrício justificou que a área onde ocorreu incidente é um terreno público e que disponibiliza um outro espaço para estacionamento. A família rebateu, mostrando com fotos que, embora pertença ao poder público, o terreno vizinho foi cercado pela escola, que instalou portão, câmera de vigilância e guarita com segurança, sendo disponibilizado para uso dos pais dos alunos.
Na ação, na 6ª Vara Cível da Barra, Cristina e o marido, o advogado Marcio de Melo Lobo, ganharam o direito de serem ressarcidos pela perda do carro, avaliado em cerca de R$ 145 mil, mas foi afastado o pagamento por dano moral. Já a 27ª Câmara Cível entendeu que Cristina, o marido e os dois filhos têm direito a indenização por danos morais, fixando que cada um deve receber R$ 10 mil.
O que os seguranças da guarita, desarmados, podiam fazer?
O mesmo questionamento vale para a Supervia, no assassinato do rapaz no interior do trem.
A segurança pública é competência do estado, não do concessionário ou particular… do contrário, vale então fazer outro questionamento. A Segurança Pública pode ser privatizada??? Sabe-se que não.