Colunista Rosane Ventura questiona a diferença entre o que é normal e o que é comum de acontecer 

Ela reflete que é preciso parar de normalizar aquilo que é anormal.

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Você tem normalizado o anormal? Tem silenciado os sinais do seu corpo como silencia o celular? Tem olhos de vítima ou olhos de aprendiz? Faz de toda derrota um aprendizado para evoluir ou só aponta o dedo, acumulando arrogância e comportamentos indesejados?

O propósito da coluna de hoje é sugerir que você faça uma pausa e reflita sobre a diferença entre ?????? e o ????? ?? ?????????.

Não é normal nos desconectarmos do nosso “sentir”, isso pode ser comum – aliás, muito comum – de acontecer como temos visto com uma humanidade tão adoecida mental, emocional e fisicamente.

Precisamos parar de normalizar aquilo que é anormal. Precisamos parar de querer silenciar os sinais que o nosso corpo nos traz. Seja por meio de incômodos, dores e até mesmo doenças. Perante o cansaço, buscar estimulantes. Perante dores, remédios para anestesiar. Perante a falta de sono, remédios para adormecer. Não estou falando para que ninguém deixe de usar medicamentos prescritos por seus médicos, mas falo sobre buscar entendimento do que está por trás de cada sintoma. De cada sinal. Buscar a raiz, a causa do que te trouxe essa manifestação. O sintoma é uma expressão particular de um conflito psíquico. Isso não é negativo, nem positivo. Apenas é. E cabe a nós buscarmos o entendimento sobre nós mesmos, sem terceirizar ao outro a algo externo o nosso equilíbrio.

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Escolher por qual perspectiva vamos enxergar o que nos acontece. Como vítimas? Como uma criança ferida que não amadureceu, não se desenvolveu? É preciso assumir a responsabilidade de olhar para tudo e para todos com olhos de aprendiz. Percebendo que nada está fora do lugar, que se está se manifestando em nossa vida tem uma razão. Seja para nos abençoar ou seja para nos ensinar.

Quando é benção, agradecemos. Quando é ensinamento, também agradecemos, porque nessa segunda situação temos a chance de nos desenvolvermos. De adquirirmos uma mente mais equilibrada e uma estabilidade emocional maior.

Chegou a hora de nos tornarmos protagonistas da nossa própria história, e assumirmos a responsabilidade por nossa liberdade e felicidade.

Escolhas diárias que se traduzem em uma jornada de vida. Não sabe por onde começar?

Busque por práticas que promovam e desenvolvam o autoconhecimento. São muitas opções disponíveis. Terapia, Yoga, meditação, Mindfulness, retiros de expansão de consciência entre tantas outras que esse universo nos oferece. Não se preocupe com o resultado, apenas comece.

Ser grato, ter compaixão e empatia são comportamentos libertadores e que podem apoiar sua jornada.

Pratique tudo isso e veja a transformação que acontecerá na sua vida. Lembre-se: você não é só um corpo físico. Por isso cuide também da sua mente e emoções, pois elas refletem diretamente na sua vida.

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Rosane Ventura, especialista em saúde mental, Yoga e Mindfulness, é comprometida em promover bem-estar emocional. Referência em terapias holísticas e práticas ancestrais, fornece orientações para enfrentar desafios do dia a dia e lidera retiros espirituais focados em autoconhecimento.
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