Com 300 agentes, RJ amplia defesa das Unidades de Conservação e combate a incêndios florestais

Governo do Rio apresenta 145 novos guarda-parques e dobra efetivo de proteção ambiental nas Unidades de Conservação sob gestão do Inea.

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Foto: Rafael Campos

O Governo do Estado do Rio de Janeiro apresentou, nesta quinta-feira (27), 145 novos guarda-parques formados pela Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, dobrando o efetivo de proteção das Unidades de Conservação Ambientais administradas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Com a nova turma, o número de Agentes de Defesa Ambiental chegou a 300 profissionais em todo o estado.

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“A formação desses guarda-parques representa um grande avanço na nossa missão de proteger o patrimônio ambiental do Rio de Janeiro. Com um efetivo mais robusto, nós fortalecemos a conservação e garantimos mais segurança para a biodiversidade e para a população que usufrui dessas áreas”, afirmou o governador Cláudio Castro durante a cerimônia no Palácio Guanabara.

Os profissionais foram recebidos pelo secretário do Ambiente, Bernardo Rossi, e pelo presidente do Inea, Renato Jordão. A formação foi realizada no Parque Estadual dos Três Picos, em Guapimirim, e envolveu aulas técnicas, preparo físico, ações de combate a incêndios, noções de sobrevivência, liderança e educação ambiental.

“Com essa formação, os novos guarda-parques estão plenamente capacitados para desempenhar todas as atividades essenciais da função, incluindo o combate a incêndios florestais”, destacou Bernardo Rossi.

Além da formação, a Secretaria anunciou um investimento de R$ 1,4 milhão em equipamentos, como coturnos, capacetes, uniformes antichamas e roupas com proteção UV, com foco em segurança e conforto durante o patrulhamento ambiental.

Coordenador do Parque dos Três Picos, Romenique Schmidt celebrou os avanços na estrutura e na qualificação dos profissionais desde sua entrada no Inea, em 2012. “A relação social e socioambiental é fundamental. A educação é o melhor caminho não só para proteger, mas para conscientizar a sociedade”, afirmou.

Somente em 2024, os agentes já combateram 42 focos de incêndio nas 40 Unidades de Conservação do estado, sendo 13 no Parque Estadual da Pedra Branca, na zona oeste do Rio. Em 2023, foram 330 ocorrências, o equivalente a uma a cada 26 horas.

A formação durou 47 dias, com uma grade de 16 disciplinas essenciais para o exercício da função. A aprovação exigiu desempenho mínimo em prova teórica e teste físico. A atualização do curso é obrigatória a cada dois anos.

Recém-formada, a bióloga Juliana Monteiro, que atuará no Parque Estadual Cunhambebe, no Sul Fluminense, celebrou a nova fase: “A gente trabalha no combate ao incêndio florestal e dá apoio aos bombeiros. Também realizamos manejo de trilhas, educação ambiental e outras funções ligadas à unidade de conservação”.

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