Com baixa cobertura vacinal, Rio volta a registrar casos de coqueluche após 2 anos

O número de casos em 2024 já é maior do que a soma de todos os registros de 2016 até 2023

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Secretaria de Saúde alerta para o aumento de casos de coqueluche
Vacinação no Rio. Reprodução: Prefeitura no Rio de Janeiro

O Rio nao registrava casos de coqueluche desde 2021. Entretanto, neste ano, já foram registrados 100 casos da doença. O número é maior do que a soma de todos os registros de 2016 até 2023 (94). Os sintomas são uma tosse seca, forte, persistente, muitas vezes acompanhada de chiado. Ela vem em crises, que podem acontecer várias vezes ao dia e durar até seis semanas.

A Zona Sul é a região da cidade com maior incidência (39), seguida por Barra e Jacarepaguá (24), Méier e Inhaúma (13), Tijuca (10) e Penha, Ramos e Ilha (7).

A faixa-etária com mais casos é formada por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (40 casos).

O melhor caminho para evitar a doença é a vacinação, mas a cobertura nos postos está abaixo da meta. A vacina que imuniza as crianças contra a coqueluche é a pentavalente, que também protege contra outras doenças, como difteria e tétano.

Para os bebês, a recomendação é que sejam administradas três doses, sendo elas aos dois meses, aos quatro e aos seis meses de idade. Depois, aos 15 meses e aos 4 anos de idade, as crianças recebem reforço contra a coqueluche, com a vacina DTP.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Com baixa cobertura vacinal, Rio volta a registrar casos de coqueluche após 2 anos

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui