Com início previsto para fevereiro, as obras para a reforma do deque sobre o Rio Carioca, no Aterro do Flamengo, Zona Sul da cidade, vêm para sanar problemas que colocam a segurança dos usuários em risco, como buracos e pregos aparentes. A previsão da Secretaria Municipal de Conservação (SECONSERVA) é de que intervenções sejam finalizadas em 120 dias.
O mau estado de conservação do espaço, cuja sustentação de madeira abaixo do deque está em decomposição, aliado ao uso inadequado, tem levado moradores da região a pedirem à Prefeitura para interditar o deck até que as obras estejam finalizadas. Sobre o problema, a presidente da Associação de Moradores e Amigos do Flamengo, Parque do Flamengo e Adjacências (Amafla), Bebel Franklin, afirma:
“A prefeitura até faz manutenção, mas isso acontece principalmente pela falta de fiscalização. Passam carros indevidamente a todo momento pelo deque, pessoas que vão montar e desmontar festas, porque são muitos eventos acontecendo paralelamente, e até caminhões de serviços públicos, incluindo da prefeitura. O deque é perto do parquinho, uma área de recreação onde passam crianças, idosos, famílias, um local que deveria receber mais atenção”.
De acordo com a presidente da Amafla, por não contar com uma fiscalização adequada o deck passou a ser uma área sem lei, onde todos fazem o que querem. A degradação do meio ambiente também se tornou uma norma local, sem contar os inúmeros assaltou que acontecem na região:
“O que vemos é uma bagunça generalizada. As pessoas fazem festas de formatura, por exemplo, com confeitos metalizados que voam e vão parar na baía. Cabos de energia são furtados, há assaltos. São muitos os problemas que poderiam ser diminuídos, caso houvesse fiscalização”.
Segundo o jornal O Globo, a SECONSERVA teria informado que faz manutenção constante no deque, por onde inúmeros veículos transitam de forma irregular. Além disso, segundo a secretaria, a estrutura também sofre os efeitos da maresia, que danifica a madeira.
A SECONSERVA comunicou ao jornal que fará uma visita à instalação para providenciar os reparos necessários.
Informações e imagem: O Globo
É sempre assim. Inauguram…
Mas, sem manutenção, deixam até precisar uma maior intervenção.
Daí, colocam o termo “revitalizar” porque já viu que serão altos os gastos…
Tem ali uma ciclovia não terminada, que está de terra batida. E a ciclovia que já existia cheia de irregularidades e risco de acidentes.