O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou na noite desta segunda-feira (14), que a Ponte-Rio Niterói será parcialmente aberta ao trânsito “em pouco tempo”. Segundo o prefeito uma equipe técnica teria vistoriado os pilares, 71, 72 e 73, não tendo verificado nenhum um dano significativo na estrutura da edificação. Ainda segundo Eduardo Paes os aparelhos de apoio da ponte teriam sofrido somente “danos de pequena monta”.
![Com estrutura intacta, Ponte-Rio Niterói deve ter trânsito parcialmente liberado, segundo prefeito 1 WhatsApp Image 2022 11 14 at 21.18.10 Com estrutura intacta, Ponte-Rio Niterói deve ter trânsito parcialmente liberado, segundo prefeito](https://controle.diariodorio.com/wp-content/uploads/2022/11/WhatsApp-Image-2022-11-14-at-21.18.10-1024x704.jpeg)
No final desta tarde, a Ponte Rio-Niterói precisou ser fechada nos dois sentidos, após a colisão contra a sua estrutura de um navio à deriva na Baía da Guanabara.
Em um vídeo publicado nas redes sociais é possível ver o momento no qual a embarcação bate na ponte. O celular de Alexandre Belotte, que registrava o evento ao transitar pela via, às 18h25, chegou a cair no chão do carro por conta do impacto.
Por volta das 19h, três rebocadores foram acionados para retirar a embarcação do local, com o auxílio da Guarda Portuária e a Polícia Rodoviária Federal.
Nos anos 2000, o então Secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, já alertava sobre os perigos apresentados por dezenas de navios abandonados e esquecidos na Baía de Guanabara. Na época, Wicter chegou a acionar a Marinha (DPC), a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA) e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre os riscos que essas embarcações representavam. Nada aconteceu. O navio que bateu contra a ponte na noite desta segunda-feira, causando transtornos e pânico imensos à população, estava ancorado há 6 anos.
Inaugurada em março de 1974, a Ponte Presidente Costa e Silva – seu nome oficial, tem quase 14km de extensão. Sua parte mais alta, conhecida como vão central, tem 72 metros de altura.
Independente de governo e partidos, mais uma vez estamos olhando apenas os efeitos: Um navio a deriva bateu na ponte. O debate deveria ser centrado não só em como proteger a ponte e, mais ainda, a necessidade de uma segunda ponte não só para absorver o trafego mas como alternativa moderna de transporte de massa se construida com técnicas multiuso. Este evento só nos mostra que se a ponte sofrer danos não existe plano B e o Estado sofrerá danos econômicos e sociais irreversíveis. De início, retornando aos anos 1960 quando para ir do Rio a Niterói a única opção era dar a volta pela Baia, cerca de 140km.
Retificando:
Carlos Marighella
“Está brincando que a ponte Rio Niterói ainda tenha esse nome oficial remetendo a um general da ditadura???
Está mais que na hora de mudar!!!
Pode ser chamar ponte Carlos Merighella.
A ponte é Federal.
Vou sugerir a dona Janja para falar com Lula.”
Está brincando que a ponte Rio Niterói ainda tenha esse nome oficial remetendo a um general da ditadura???
Está mais que na hora de mudar!!!
Pode ser chamar ponte Merenghela.
A ponte é Federal.
Vou sugerir a dona Janja para falar com Lula.