A Comlurb adquiriu recentemente nove embarcações, todas elas já em operação no complexo de sete ilhas da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro; na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul; e nas áreas costeiras do Museu do Amanhã, região central da cidade.
Os equipamentos são utilizados no transporte de resíduos sólidos e flutuantes removidos das águas e, ainda, em coleta domiciliar. Com o novo material, os serviços passam a ter mais agilidade e eficiência.
As ilhas da Barra ganharam quatro embarcações para a coleta domiciliar. São três catamarãs de pequeno porte, com sistema eletromecânico de elevação do cesto dianteiro, além de um equipamento tipo chata, usado em locais de difícil acesso.
A limpeza na Lagoa, por sua vez, é feita com dois catamarãs de pequeno porte, equipados com sistema eletromecânico para elevação do cesto dianteiro; uma embarcação tipo ceifador para o corte de vegetação aquática (como as gigogas) abaixo da lâmina do espelho d’água e uma chata.
Já no entorno do Museu do Amanhã, está sendo usado um catamarã de grande porte, equipado com sistema eletromecânico para elevação do cesto dianteiro.
Toda iniciativa para limpar a cidade é bem vinda, mas não consigo deixar de lamentar quanto dinheiro estamos jogando fora para catar lixo espalhado por tudo que é canto. Seria MUITO mais barato se o dono original de cada cotoco de lixo, por menor que fosse – o inteligentíssimo ser humano -, tivesse o bom senso de depositá-lo em local adequado.
É o tal negócio: provocamos um caos medonho por absoluta falta de capacidade cognitiva, depois cai no nosso próprio lombo o ônus para limpar tudo. Como não lamentar?