Com quadras, churrasqueiras e torres d’água, Parque Realengo é inaugurado na Zona Oeste do Rio

Novo espaço de lazer para a população carioca homenageia a jornalista Susana Naspolini, falecida em outubro de 2022

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Vista aérea do Parque Realengo Susana Naspolini - Foto: Fabio Motta/Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou, no último sábado (15/06), o Parque Realengo Jornalista Susana Naspolini, na Zona Oeste da capital fluminense. Trata-se da segunda grande área verde entregue à população carioca este ano.

Com quase 80 mil metros quadrados, o novo parque é inspirado no emblemático Gardens By The Bay, de Singapura, e conta com cinco grandes torres, sendo duas de 17, duas de 26 e uma com 47 metros de altura, que vão esguichar, por meio de 236 pulverizadores, vapor de água nos visitantes para amenizar os dias quentes.

As torres serão um espetáculo à parte na nova área de lazer. Diariamente, haverá exibições de show de luzes e música para os visitantes. O investimento da Prefeitura foi de cerca de R$ 72 milhões.

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”É uma alegria estar aqui. Esse parque que surge hoje é resultado da luta comunitária do povo de Realengo. Um parque 100% verde. Estamos homenageando uma mulher muito especial, que cobrava do governo. Ela fazia isso com muita educação, responsabilidade e respeitando os interesses do Rio de Janeiro. Esse espaço é para que vocês se encontrem, que possam desfrutar. Viva Realengo, viva Susana Naspolini”, afirmou o prefeito Eduardo Paes, anunciando que a Prefeitura fará a expansão do parque.

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Crianças se refrescando em torres d’água no Parque Realengo – Foto: Fabio Motta/Prefeitura do Rio

Além de proporcionar uma imensa área verde de convívio para a população, o Parque Realengo Susana Naspolini também apresenta inéditas soluções para adaptar a cidade aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, como ilhas de calor e inundações. Ao todo, serão 3.700 novas árvores numa área equivalente a nove campos de futebol oficiais. Entre as cinco torres haverá passarelas elevadas para que os visitantes possam caminhar.

No nível do solo, um espelho de água com jardins aquáticos vai encantar e refrescar os visitantes. Um bosque com sete acessos também será local de descanso e contemplação de espécies nativas da Mata Atlântica.

O novo parque já nasce ainda com um sistema de captação de água das chuvas para ajudar na prevenção de enchentes na região. Com capacidade para receber até 290 mil litros de água, um reservatório foi construído no parque e será acionado sempre que necessário, em caso de fortes chuvas. Essa reserva de água poderá ser reutilizada no próprio parque para irrigação dos jardins e limpeza de sanitários.

O parque terá também espaço para o cultivo de alimentos: uma horta composta por dois viveiros, três composteiras, para transformar resíduos orgânicos em adubo, e dez canteiros, sob os cuidados da Prefeitura.

Atrações

A concepção do parque levou em consideração a premissa de oferecer atrações para todas as idades. Foram construídas duas quadras poliesportivas; uma quadra de basquete 3×3; um campo de futebol de grama natural; duas quadras de futevôlei; e um skate park com mais de 1,5 mil metros quadrados.

Paralelamente, foi instalada uma Academia da Terceira Idade, além de uma área infantil, com três grandes setores divididos por idades para a garotada se divertir: uma para bebês e crianças até dois anos, outra para maiores de dois anos e uma terceira área infantil aquática. O Parque Realengo Susana Naspolini também será pet friendly, permitindo a entrada de animais domésticos, desde que com coleiras.

”O mais importante, o mais emblemático dessa obra é que a Zona Oeste e Realengo merecem lazer de qualidade. Democracia é isso, todos merecem lazer de qualidade. Essa é uma grande entrega para o povo trabalhador da cidade”, disse o presidente da Fundação Parques e Jardins, Julio Villas Boas.

Homenagem à jornalista

O Parque Realengo ganhou o nome de Susana Naspolini em homenagem à carismática jornalista que sempre se destacou pela competência no exercício da profissão e pela sintonia com a população do RJ.

Natural de Criciúma, em Santa Catarina, Susana fazia reportagens comunitárias de grande relevância para as pessoas da Região Metropolitana do Rio, auxiliando a administração pública a aperfeiçoar a prestação dos serviços em benefício dos cariocas. Ela faleceu em outubro de 2025, em São Paulo, após uma luta incessante contra o câncer.

”Eu posso resumir em duas palavras: alegria e gratidão. A iniciativa de fazer uma obra de tal envergadura para dar acesso ao lazer e ao conhecimento. Isso é prestar atenção ao que as pessoas precisam. Eu venho de Criciúma, uma cidade chamada de capital estadual dos parques. São todos cheios nos fins de semana. Precisamos valorizar o contato das crianças com a natureza. E fico muito feliz de terem lembrado da Susana. Ela fez do trabalho dela um propósito de vida, que se realiza com esse parque. Ela cuidou de muita gente. Estou muito feliz”, disse Maria Naspolini, mãe da jornalista.

”É o legado dela sendo eternizado pela cidade do Rio. Ela, muitas vezes, no ‘RJ Móvel’, pedia por praças, com brinquedos, academia da terceira idade. Um parque dessa magnitude vai trazer lazer, as pessoas podem vir se divertir. Tenho certeza que ela ficaria muito feliz com essa obra para a população. Ter o nome dela é um símbolo a mais, ela também ficaria muito honrada”, complementou Julia Naspolini, filha de Susana.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns a prefeitura por mais uma obra entregue, obras que nao são de duas semanas para os que tentam desmerecer, sao obras de anos, que começaram apenas tomou controle da prefeitura, igual que muitas outras grandes obras realizadas nos outros períodos que foi prefeito, quem critica é de inveja, porque nunca serão bons gestores, só sabem fazer politica com a moral distorcida e enganando eleitores com fakes e mais fakes…

  2. Quem venceu foi a população, com a destinação desta área até então abandonada, sendo transformada em área de lazer gratuita e comércio para os locais.

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