O comércio varejista carioca injetou R$ 1,853 bilhão na segurança em 2018 na contratação de vigilantes, equipamentos eletrônicos, grades, blindagens de portas e reforço de vitrines.
A pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio ouviu 750 lojistas das Zonas Norte, Oeste, Sul e Centro. De todo o dinheiro gasto, 64% (R$ 1.008 bilhão) foram com segurança privada e vigilantes, 30 % (R$ 480 milhões) em equipamentos de vigilância eletrônica e seguros, além de 6% (R$ 95 milhões) direcionados para gradeamento, blindagens e reforços de portas e de vitrines.
“A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro, ao lado do crescimento desregrado da camelotagem, vem prejudicando bastante o comércio, já afetado pelo quadro econômico do país e, em especial pela crise do Estado do Rio, que tem influido profundamente no comportamento do consumidor, que por um lado fica com medo de sair de casa e por outro reduz seus gastos, entre eles as compras. Não é sem razão que mais de 10.500 estabelecimentos comerciais fecharam suas portas no Município do Rio no ano passado”, afirma Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio.
Além disso, Aldo também acredita que esse R$ 1,8 bilhão poderia ter sido investido na ampliação dos negócios, como novas lojas, reformas, treinamento de pessoal, gerando mais emprego e renda.