Comissão da ALERJ encontra 300 toneladas de medicamentos vencidos em depósito

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Assim tá difícil governador Pezão!!! Muito difícil! A Comissão de Orçamento da ALERJ encontrou mais de 300 toneladas de medicamentos e materiais hospitalares fora da validade em uma vistoria comandada pelo deputado Pedro Fernandes (SDD),  na Central Geral de Abastecimento (CGA) da secretaria de Estado Saúde, em Niterói. A ação é parte da auditoria que a Alerj está fazendo nos contratos da saúde estadual, por meio das comissões de Orçamento e de Tributação.

E não é material vencido tem um mês não, foi encontrada vacina vencida em 2011! Além de próteses, agulhas, gases e luvas. O deputado solicitou que o consórcio LogRio, responsável pela Central, envie às comissões, até amanhã, 23 de fevereiro, um relatório com a lista dos medicamentos e insumos guardados no local.

A LogRio alega que emite relatórios para a Secretaria de Saúde, periodicamente, quando ainda faltam de um a três meses para o vencimento de remédios e materiais.

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Queremos saber porque a secretaria nunca tomou providência mesmo sabendo do período de vencimento. Isso é muito grave. Esses relatórios também estarão anexados no documento que as empresas terão que nos enviar”, explicou Fernandes.

Segundo o deputado, com os relatórios a comissão terá como calcular o desperdício financeiro do Estado, e vão ser incluídos também no trabalho de auditoria que está sendo feito pelas comissões.

O deputado afirmou ainda as comissões de Orçamento e de Tributação da Alerj, responsáveis pela auditoria na saúde, vão votar já na próxima quarta-feira (24/02) a convocação de todos os envolvidos neste caso para prestar esclarecimentos. “Vamos apurar os fatos e encaminhar as medidas para o Ministério Público˜, afirmou.

A vistoria foi motivada por uma denúncia de que, entre junho de 2014 e março de 2015, cerca de 700 toneladas de medicamentos e materiais hospitalares teriam sido queimados após terem saído da CGA. A descoberta ocorreu por causa de uma sindicância aberta no ano passado pelo então secretário de Saúde, Felipe Peixoto.

A investigação teve início a partir de um e-mail que denunciava a queima de quantidades expressivas de material hospitalar do Estado nas dependências de uma empresa especializada, a Haztec, na Baixada Fluminense, contratada para incinerar o material.

Outro lado

O secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., que assumiu a pasta no início deste ano com a missão de contornar a crise, informou ao deputado que está sendo montado um novo sistema para agilizar a entrega desses relatórios.

O secretário alegou que os documentos enviados pela LogRio chegam muito em cima, e que não tem como ser dado um destino rápido a muitos medicamentos.

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