Comlurb celebra parceria internacional para desenvolvimento de projetos no EcoParque do Caju

Representantes do BID e da Global Methane Hub visitaram o EcoParque, que receberá um aporte de US$ 300 mil para desenvolver estudos e projetos

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Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio

Representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Global Methane Hub visitaram o EcoParque da Companhia Municipal Limpeza Urbana (Comlurb), no Caju, nesta segunda-feira (22), para conhecer os projetos sustentáveis desenvolvidos no local. Através do trabalho, a companhia foi convidada a integrar o “Too good to waste: Iniciative to mitigate methane emissions form waste in Latin America and Caribe”, sendo a instituição a primeira da América Latina a participar do projeto cujo objetivo é a implementação de processos de gestão de resíduos sólidos para mitigar as emissões de metano.

Com a iniciativa, que tem como financiadora o Global Methane Hub e o Aquafund, a Comlurb terá acesso a um aporte de até US$ 300 mil para a realização de estudos, diagnósticos, estruturação e preparação de projetos de aproveitamento da fração orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU).

O coordenador de Projetos da Comlurb, Bernardo Ornelas, afirmou que técnicos da companhia avaliam o estudo e viabilidade dos projetos sobre triagem mecânica para recuperação de recicláveis e da fração orgânica dos RSU; criação de um galpão de compostagem voltado para produção de composto orgânico; digestão anaeróbia para produção de biometano; e transição energética para descarbonização dos modais de transporte da capital fluminense.

“Os projetos serão desenvolvidos nos espaços disponíveis no Ecoparque do Caju. Os estudos irão apontar a rota tecnológica mais adequada para uma gestão sustentável dos resíduos orgânicos na cidade do Rio”, disse Bernardo.

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Entre os projetos visitados pela comitiva internacional estão a primeira Unidade de Biometanização da América Latina e a máquina de trituração de restos de poda – doada pelo governo alemão. Na biometanização, a decomposição da matéria orgânica é acelerada para produzir o biogás, que pode ser reaproveitado como energia. O processo permite a autosuficiência energética da unidade, e a transformação dos resíduos orgânicos em fertilub – composto orgânico usado na regeneração de solos. Atualmente, o fertilub é aplicado no reflorestamento da cidade e no Hortas Cariocas, projeto de incentivo à agroecologia urbana cuja produção é distribuída em regiões carentes da cidade.

A unidade de processamento de poda, por sua vez, produz mensalmente 450 toneladas biomassa combustível, material usado como energia térmica, que também alimenta os fornos da indústria de cerâmica e a unidade de biometanização.

Participaram da visita, o diretor da Comlurb, Edson Rufino; e o gerente de Departamento, José Emídio Neto. A delegação do BID foi integrada por Magda Correalal, Especialista Sênior em Água e Saneamento; Luis Felipe Colturato e Carolina Piamonte, consultores; Carolina Urmeneta, da Global Methane Hub e diretora de Programa – Residuos Sólidos y Economía Circular; e Henrique Bezerra, Líder Regional – América Latina.

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