A Comlurb removeu 10,5 toneladas de resíduos no entorno do Estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio de Janeiro, após o evento Numanice, comandado pela cantora Ludmilla, no último sábado (08/07).
A companhia, vinculada à Prefeitura, organizou um planejamento operacional diferenciado que contou com 94 garis, que trabalharam em três turnos, nos serviços de varrição e remoção dos resíduos, desde a pré-limpeza, a partir das 7h, até o início da madrugada deste domingo (09/07).
Entre veículos e equipamentos, foram utilizados, três caminhões compactadores; dois caminhões basculantes; duas varredeiras de grande porte; quatro minivarredeiras; e três caminhões pipas para lavagem das vias com água de reuso e uma mistura de detergente e hipoclorito.
Gente porca e sem educação.
Eu não vou focar na qualidade musical de Ludmila. Ora, não gosto da música dela, mas nem por isso ficarei num discurso patético de “eu sou superior, não ouço esse lixo”. Vou focar no assunto principal do artigo: A quantidade de lixo. Aparentemente tem alguns leitores que viram a quantidade de 10,5 toneladas de lixo e mandam frases de efeito como “cantora asquerosa e público porco”. Vou trazer alguns dados de outros eventos do Rio.
Reveillón em Copacabana: 444,5 toneladas de lixo.
Evento da Igreja Universal: 55 toneladas de lixo.
Poderia trazer mais dados, contudo eles só mostrariam uma coisa: Quanto mais gente se aglomera, maior é a quantidade de lixo produzido e deixado. A discussão deveria ser a seguinte: Conscientizar o público a descartar o lixo em locais apropriados, levar o que for possível para casa, além da questão principal: De quem é a obrigação da limpeza no pós evento? Da COMLURB, uma empresa pública? Ora, se eu tiver que deslocar uma equipe para todo evento privado, vai faltar gente em locais da cidade. A organização do evento não deveria contratar uma empresa para isso? Ou se querem tanto o uso de um serviço público, deveriam dar uma compensação financeira. Ao invés disso, o leitor e o autor do artigo usam da seguinte alternativa: Estigmatizar o público desse evento como “porco, sujo, imundo, mal educado…”
Público desse show…60 mil pessoas
Público de réveillon média …2 milhões
A diferença é q o povo do réveillon é mais heterogêneo….em idade,educação familiar, educação formal….
Fica cristalino,que para alguém”apreciar”,o que essa coisa zurra educação deve ser zero….é a pura realidade…
Cansei de ir a concertos do projeto aquárius,com gente de todas as camadas sociais,de todos as origens….é outro nível…não se iluda!!!
E só para constar…
Festa da posse do Lula( faixa de 1 mi de pessoas)…27 toneladas
7 de setembro de 2022 praia de Copacabana(1mi de pessoas) 31 toneladas
Educação familiar e formal sendo bem aprendidas é tudo de bom!!
Tem gente com tão baixa inteligência achando que a Comlurb deveria atuar mais…
A Comlurb é uma empresa pública enquanto o evento é privado, ok?
Quem deveria recolher os resíduos é uma empresa privada contratada pelo organizador do evento.
É assim em muitos países inclusive em jogos de futebol, seja na limpeza ou mesmo segurança – não ficando policiais à disposição. E onde a polícia se faz presente ou ainda a participação de empresas públicas de limpeza, são ambas compensadas financeiramente pelo valor homem/hora.
Quero saber se a Comlurb foi compensada financeiramente.
Isso a matéria não mostra!!!
Danico,
a princípio a Comlurb é compensada sim pelos eventos privados.
Óbvio, show de uma porca asquerosa,com mulas igualmente porcas!!!
A Comlurb já poderia atuar durante o show removendo o lixo do público e a cantora junto. Essas coisas poluem qualquer ambiente sadio.
Podiam complementar a notícia informando se esse volume de resíduos é compatível com o tamanho do evento.