Já que não estou participando ativamente do processo eleitoral este ano, farei meus comentários como “jornalista”, que é minha formação. Não estou manifestando preferência eleitoral, mas sim fazendo uma análise dos resultados.
O DEBATE
De forma geral, o debate foi bastante morno. Os candidatos começaram com um tom cansado, o que provavelmente despertou cansaço também nos telespectadores.
EDUARDO PAES
Não ganhou nem perdeu o debate. Apareceu de óculos, com um cabelo lambido e paletó mais fechado, uma imagem que não me recordo ter visto em outros debates. Na minha opinião tentou parecer mais sério e menos descontraído que em outras eleições, quando teve seu “jeito malandro” questionado por outra delegada, a Martha Rocha, do PDT.
Eduardo Também poupou Crivella, e quase sempre quando fez críticas à gestão do atual deputado, se referiu ao governo anterior. Foi inteligente. Sinalizou que o apoio da Igreja Universal está mesmo selado e que citar Crivella é comprar uma briga desnecessária com os fiéis para quem quer vencer no primeiro turno.
Acertou na estratégia quando quis colar a imagem de Ramagem à de Cláudio Castro, segundo governador mais mal avaliado do Brasil. E também à de Witzel, alertando indiretamente o eleitor sobre apostar em novidades.
Só “errou” quando bateu no candidato Marcelo Queiroz, meio sem necessidade. Deu até pena.
ALEXANDRE RAMAGEM
Apesar de claramente inexperiente em debates (por muitos momentos o candidato não olhava pra câmera, parecia estar falando com a pequena plateia de assessores na Band) teve saldo positivo. Ainda extremamente desconhecido da maioria da população o debate antecipou o que o horário eleitoral vai fazer: colar a imagem de Ramagem com Jair Bolsonaro, que foi vencedor no Rio de Janeiro nas eleições presidenciais. E neste ponto Ramagem se saiu muito bem. Desviou com sutileza das questões mais “quentes” como: vacinação e espionagem e fez defesa enfática do governo e das pautas bolsonaristas. E aí está o grande trunfo de Ramagem. Aliás, a própria presença do vereador Carlos Bolsonaro no estúdio da Band assessorando Ranagem já teve a intenção de mostrar pro eleitor que é uma candidatura que tem lado. Certamente é uma candidatura que vai crescer.
Ramagem também usou bem o tema da segurança, que aflige cada vez mais o carioca. Mas ainda precisa trabalhar melhor esse tema e se “distanciar” do governador, principal responsável por essa pauta e do mesmo partido de Ramagem. E apresentar soluções mais claras de como ele usará a experiência de Delegado e ex chefe da Agência Brasileira de Inteligência para melhorar a segurança do carioca.
A resposta sobre a ciclovia TIM MAIA também poderia ter sido melhor respondida, lembrando ao telespectador que a chamada “ciclovia da morte” foi construída pela empresa da família do ex secretário de Turismo de Eduardo Paes.
TARCÍSIO MOTTA
Começou meio sem sal e do meio pro fim virou o cara do embate que todo mundo conhece e que já o fez alcançar dois dígitos de intenção de votos em outras eleições majoritárias. Mas não é mais aquela novidade!
Acabou debatendo mais com Rodrigo Amorim do que com os dois candidatos principais, o que o deixa numa posição coadjuvante. Fez os mais duros ataques à Ramagem, mas não conseguiu dar continuidade explorando melhor os temas abordados.
Gastou muito tempo explicando a questão das drogas, radicalizando o discurso mais uma vez.
Tarcísio tenta capitalizar votos da esquerda tratando Eduardo Paes como pouco fiel a essas lideranças. Ele tem o desfio de crescer e tentar provocar um segundo turno, mas corre o risco da eleição polarizar e seus eleitores acabarem fazendo voto útil no Paes no primeiro turno mesmo, podendo reduzir seu capital político nessas eleições.
RODRIGO AMORIM
Abriu o debate fazendo referência nominal ao presidente da Alerj. Um gesto mais de puxa saquismo à Rodrigo Bacellar do que de fato atender a algum propósito eleitoral.
Tentou mostrar a imagem de advogado centrado, mas todos que conhecem seu estilo esperavam e apostavam num tom mais bélico. Talvez assim tivesse animado mais o debate.
Cumpriu seu papel de ser suporte à candidatura de Ramagem, colando cada vez mais a imagem do prefeito com o atual presidente ao chamá-lo várias vezes de “soldado do Lula”. O ponto em que mais acertou e deve manter essa tônica durante a campanha, já que essa associação de fato tira votos do Eduardo. No mais ficou naquela discussao ali com Tarcísio.
MARCELO QUEIROZ
Estava com aspecto de cansado no debate. Para ele qualquer saldo é positivo se não fizer nenhuma bobagem, que já não é mesmo do feitio do deputado. Vai ter bastante tempo de televisão, é jovem e não perde nada participando da disputa a não ser a eleição mesmo.
Ganhou simpatia quando falou da sua trajetória pessoal e suas pautas até aqui. Relembrou também sua pauta pela castração de animais. Importante, claro! Mas castrar cachorro é moleza. Quero ver castrar estuprador e pedófilo!
Sempre votei contra o candidato da Globo e com mais dinheiro na campanha, que é a situação do Eduardo Paes.
O candidato mas competente nesta eleição e o Ramagem, o Rio está passando por um problema crônico na Saúde, educação e principalmente SEGURANÇA PÚBLICA, se continuarmos com estes corrupto na prefeitura o Rio afunda de vez, cariocas vamos focar em alguém que sim pode e deve ajudar e muito o Rio na segurança, vamos votar Ramagem……
Quem vai votar no atual prefeito passa o recibo de imbecil. O cara é da quadrilha do Luladrão, devoto de ditaduras comunistas, apoia a fraude eleitoral (até porque só foi eleito por causa dela), terrorismo e estatais dano prejuízo.
Eu prefiro o Bozo com a Petrobras dando lucro do que o Luladrão dando preju e roubalheira nas estatais.
Se houver segundo turno, o candidato de direita, possivelmente o Ramagem, terá forte chance de ser o próximo prefeito.
Basta ver o resultado das eleições para presidente onde Jair Bolsonaro (PL) – 1.929.209 votos – 52,66% e Lula (PT) – 1.734.159 votos – 47,34%.
O governo Lula vem decepcionando na parte econômica com aumento de impostos e apoio a regimes totalitários. O que pode aumentar essa diferença. Prova disso é que de afirmou seu apoio por Bolsonaro e o Paes não declarou seu apoio por Lula.
Obviamente Paes tem a máquina na mão o que aumenta suas chances. No entanto, os servidores não estão muito contentes e asfalto às vésperas das eleições talvez não cole muito.
Ganhará votos com o BRT na Brasil pois a população que utiliza está gostando. O usuário em sua maioria não tem conhecimento de que o metrô é o racional. Não lembra que a entrega era para as olimpíadas. Ganhará votos dos usuários.
Será um segundo turno apertado. Algo como as eleições para presidente.
Veremos.
Clarissa possui experiência familiar na política, além de possuir grande experiência em eleições, ser deputada estadual e Federal com relevância, preparada para o cargo e jornalista de formação. Com certeza será uma grande comentarista política. Preparo não falta.
É, vota no Paes, imbecil. Corrupção é melhor mesmo…
Brincadeira…
Paes é menos ruim dos candidatos.
Bolsonarismo no Rio tem que ser erradicado. Mesmo porque essa gente já demonstrou que nem entende da função de cada cargo político, vídeo a toupeira do Ramagem que não sabe nem o que faz o prefeito de um município.
Não há qualquer motivo racional e admissível para votar em Ramagem. É puro ressentimento e niilismo.
Ramagem não sabe nem qual é a função de um prefeito!!!
Assim como Ramagem a opinião de Clarissa Garotinho é totalmente fora da realidade para passar pano para bolsonaretes que não entendem nada de administração de Cidades, Estados e Federação.