O secretário Municipal de Habitação, Patrick Corrêa, anunciou, nesta terça-feira (19), a inclusão do Complexo do Alemão no Novo PAC Periferias Vivas – Urbanização de Favelas, programa do Governo Federal. Equipes da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Periferias estiveram na região para avaliar áreas de risco e elaborar planos de ação comunitárias para combater a ocorrência de deslizamentos e inundações. Até o fim deste mês, serão divulgadas as localidades a serem contempladas pelo programa.
Ao todo o Governo Federal deve destinar ao projeto de Urbanização de Favelas do Alemão aproximadamente R$ 400 milhões. O cronograma estatal prevê a construção e reforma de unidades habitacionais, regularização fundiária, recuperação ambiental e realização de trabalho técnico social, entre outras intervenções.
Patrick Corrêa e o Secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, realizaram uma caminhada no âmbito da Caravana das Periferias no complexo de favelas da Zona Norte para analisar pontos específicos Morro do Alemão. Na ocasião, ambos discorreram sobre a importância do projeto para os moradores das favelas.
“Para nós, que somos moradores de comunidade, esse é um passo muito importante: focar nas periferias. É uma mudança que vem de dentro para fora, com pessoas de favelas discutindo os problemas e sendo ouvidas”, comentou Patrick, que anunciou a liberação de R$ 63 milhões para o início das obras do programa Morar Carioca no Cariri e em parte da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, também na Zona Norte. Serão realizadas intervenções de urbanização, com 17 km de rede de água, 13 km de saneamento, áreas de convívio social, beneficiando mais de 16 mil pessoas, em uma área de quase 270 mil km2.
Guilherme Simões, por sua vez, destacou que o Governo Federal tem feito esforços para atender às demandas das favelas cariocas. Ele citou como exemplo, o Periferia Sem Risco, programa do Ministério das Cidades, que tem como objetivo de realizar obras e ações preventivas em parceria com moradores das regiões contempladas.
Com R$400 milhões seria possível construir 4.000 casas em outros lugares mais adequados e dignos, retirando pelo menos 16.000 pessoas da favela. Em uma família nuclear é comum ter quatro pessoas.
Faz o L!
O tanto que o governo federal investiu em 2 anos no RJ, os 7 anos do governo anterior não chegou nem perto.