Jardim em homenagem ao compositor Aldir Blanc é inaugurado na Tijuca

No dia em que se completam três anos da morte de Aldir Blanc, foi inaugurado um jardim e um monumento em homenagem ao letrista e compositor

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Foto: Divulgação

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Conservação e da Subprefeitura da Grande Tijuca, entregou, nesta quinta-feira (04/05), na Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o Jardim Aldir Blanc, em homenagem ao compositor que foi vítima da Covid-19, há exatamente três anos.

A alameda situada no bairro onde viveu por quatro décadas, mais precisamente no trecho da Avenida Maracanã próximo à Rua Marechal Trompowski, também ganha um monumento em homenagem ao autor de sucessos como “O Bêbado e a Equilibrista” e “Dois pra Lá, Dois pra Cá”.

Assinado pelo artista Mello Menezes, o monumento é composto por um totem em concreto, que remete a folhas, no qual está uma figura de Aldir Blanc e uma placa com texto assinado pelo jornalista Luís Pimentel.

A obra, executada sob a supervisão da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria Municipal de Conservação e teve um investimento de R$ 168 mil. Além disso, no entorno, foram realizados serviços de manutenção, como reparo em guarda-corpo e concretagem da área onde foi instalada a escultura.

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Estiveram presentes na inauguração o Prefeito Eduardo Paes, o Secretário de Conservação, Marco Aurélio Regalo de Oliveira, o Subprefeito da Grande Tijuca, Felipe Quintans, e a viúva de Aldir, Mary Lúcia de Sá Freire. Os amigos Moacyr Luz e Moyseis Marques apresentaram uma canção inédita para celebrar o parceiro.

“É um espaço muito importante para o Rio de Janeiro, para o Tijucano. O Aldir Blanc era o maior cronista brasileiro, um dos maiores artistas populares do país e morou por muitos anos na Tijuca. A gente espera que esse espaço agora tenha movimentos culturais”, destacou Felipe Quintans.

Considerado um dos maiores letristas da música brasileira, foi autor de mais de 600 canções e colecionou inúmeras parcerias de composições, em 50 anos de atividade, destacando-se João Bosco, Guinga, Moacyr Luz, Cristovão Bastos, Maurício Tapajós e Carlos Lyra. Além disso, Blanc foi médico e cronista, tendo escrito colunas em publicações como as revistas O Pasquim e Bundas e os jornais O Globo, Jornal do Brasil e O Dia.

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