Compra de energia verde é ampliada para uso em unidades de saúde municipais

A previsão é que a transição energética ocorra também em outros equipamentos, como o prédio do Centro de Operações Rio

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Foto: Divulgação

O projeto da Prefeitura do Rio de adoção de fontes limpas e renováveis para o abastecimento de energia de equipamentos municipais está em expansão. Após ação iniciada pelo Centro Administrativo São Sebastião (CASS), com a utilização de recursos adquiridos no livre mercado, sem intermediação de concessionária, a cidade começa nesta segunda-feira (04/09) a viabilizar esse tipo de fornecimento a 20 unidades de saúde da rede municipal. Isso será possível com o lançamento do edital para licitação de compra de energia verde direta com as geradoras, pelo período de 60 meses. A iniciativa contempla hospitais como Miguel Couto, Albert Schweitzer, Rocha Faria, Lourenço Jorge e Pedro II, entre outros.

A previsão é que a transição energética ocorra também em outros equipamentos, como o prédio do Centro de Operações Rio. Nas 20 unidades de saúde, a estimativa é economizar R$ 115 milhões em cinco anos e evitar a liberação de 74 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE).

O projeto de aquisição de energia no livre mercado faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Prefeitura. Na primeira etapa, houve um pregão para abastecimento do CASS, que nesta segunda-feira inaugura efetivamente o uso desse tipo de recurso. A medida gera economia de R$ 30 milhões, evita a liberação de 40 mil toneladas de CO2 e, com isso, zera as emissões de Gases de Efeito Estufa.

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A transição marca a Cidade do Rio como o primeiro órgão público do Brasil e da América Latina a adquirir energia verde.

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1 COMENTÁRIO

  1. Estamos atrasados no Brasil. Esta notícia é ótima. Aproveito para lembrar a todos que anos atrás, creio que no longínquo 2017 o departamento de engenharia elétrica da UFRJ criou um projeto espetacular lá no Fundão. Eu fui conferir. A ideia é simplesmente a mais simples e correta de todas para geração de eletricidade por painéis solares: criar estacionamentos cobertos, como lá no Fundão deveriam ter sido construídos, onde o teto que dá sombra ao carro embaixo tem o painel solar em cima. Creio que qualquer um já entendeu a possibilidade tecnológica. Resolve-se duas questões de forma elegantérrima. Se alguém for se dar ao trabalho de calcular a área inútil, com mato, da Ilha do Fundão, somada aos estacionamentos, que poderia ser aproveitada para produção de energia elétrica, vai tomar um susto. Ok, provavelmente cobrir o mato ainda não é algo que deva ser feito. Mas cobrir o estacionamento, sim. Agora multiplique a capacidade de geração elétrica por todos os enormes estacionamentos abertos como Barra Shopping, Casa Shopping, Carrefours diversos, o conglomerado Leroy Merlin/Sams na Linha Amarela etc. Deveria existir incentivos fiscais, no Brasil inteiro, para a implantação de estacionamentos cobertos para gereração de eletricidade. As empresas onde estivessem instalados passariam a deixar de comprar energia elétrica e se tornariam fornecedoras. Mas isso é simples demais, fácil demais, caro o suficiente para dar certo hoje. A sociedade e os governos vão esperar o cinto apertar e aí vão procurar soluções.

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